Na calada das festas de final de ano, o PT, com apoio da
maioria das centrais sindicais, ataca benefícios trabalhistas conquistados a
duras penas pelo trabalhador brasileiro. O corte é de 25% em valores. Em
direitos, ainda não dá para ter ideia. O objetivo é economizar R$ 18 bilhões às
custas da força de trabalho, para compensar o dinheiro fácil que emprestaram
para grandes grupos empresariais, especialmente para as empreiteiras do
Petrolão. As mudanças serão publicas amanhã, no Diário Oficial da União e uma
série de medidas provisórias serão enviadas ao Congresso Nacional, ferindo
profundamente o abono salarial, o seguro-desemprego, o seguro-defeso, a pensão
por morte e o auxílio-doença. Segundo informou o ministro-chefe da Casa Civil,
Aloizio Mercadante, “todas as mudanças respeitam integralmente todos os
benefícios que já estão sendo pagos. [Elas] não se aplicam aos atuais
beneficiados, não é retroativo”. Muito obrigado, ministro! Só faltava o
estelionato eleitoral ter efeito retroativo!
As medidas foram combinadas, pasmem!, com representantes de
centrais sindicais, na tarde do dia
29/12, no Palácio do Planalto. Elas começaram a valer, mas precisam ser
aprovadas pelos deputados e senadores para virarem lei. Elas vão causar um
corte de aproximadamente R$ 18 bilhões por ano, a preços de 2015. É como se 2
milhões de trabalhadores deixassem de receber um salário mínimo por mês,
incluindo décimo-terceiro.
Vejam o absurdo! O PIB do Brasil vai crescer menos de 0,2% e,
de acordo com Nelson Barbosa, que assumiu nesta quinta-feira (1º) o Ministério
do Planejamento, Orçamento e Gestão, o corte equivale a 0,3% do Produto Interno
Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país) do próximo ano, e vai
aumentar ao longo do tempo, de acordo com a maior utilização dos benefícios.
Vale lembrar de que durante a capamha eleitoral, a presidente
falou por diversas vezes a seguinte frase:
“Não mexo nos diretos trabalhistas nem que a vaca tursa”
Com informações do Blog do Coronel
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