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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Uma agenda para a classe trabalhadora – Parte ll



Essa marcha, que queremos realizar já no início do ano, deverá ser o cartão de visita dos trabalhadores para o segundo mandato da presidenta Dilma e para os demais Poderes, cobrando, especialmente, a revisão do fator previdenciário, a correção da tabela do Imposto de Renda, a continuidade da política de valorização do salário mínimo por meio do apoio ao projeto do deputado e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força--, o reajuste para os aposentados e a regulamentação da terceirização, valorização do servidor, entre outros. Simultaneamente, defendemos um amplo processo de fortalecimento da indústria nacional por meio da implantação de políticas econômicas voltadas a esse objetivo. Necessitamos de um projeto viável, com incentivo governamental, crédito barato e sem burocracia para a renovação de máquinas, juros baixos e câmbio apropriado. Um projeto voltado para o aumento da competitividade e para a geração de emprego, que envolva a qualificação profissional e a ampliação do setor exportador. É bom lembrar que não existe país desenvolvido sem uma indústria forte e competitiva. Estimular e fortalecer a indústria nacional só trará benefícios para o Brasil. Uma indústria pujante, forte e competitiva é um dos pilares para destravar os investimentos e para que a economia volte a crescer. Sem indústria forte, estamos condenados a um baixo desenvolvimento.
O governo precisa, em sintonia e diálogo com os trabalhadores e com o setor produtivo, aprofundar a política de fomento à economia. Lutamos por medidas que promovam uma distribuição de renda justa e trabalho decente para todos.

Miguel Torres é presidente da Força Sindical



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