Essa marcha, que queremos realizar já no início do ano,
deverá ser o cartão de visita dos trabalhadores para o segundo mandato da
presidenta Dilma e para os demais Poderes, cobrando, especialmente, a revisão
do fator previdenciário, a correção da tabela do Imposto de Renda, a continuidade
da política de valorização do salário mínimo por meio do apoio ao projeto do
deputado e presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força--, o
reajuste para os aposentados e a regulamentação da terceirização, valorização
do servidor, entre outros. Simultaneamente, defendemos um amplo processo de
fortalecimento da indústria nacional por meio da implantação de políticas econômicas
voltadas a esse objetivo. Necessitamos de um projeto viável, com incentivo
governamental, crédito barato e sem burocracia para a renovação de máquinas,
juros baixos e câmbio apropriado. Um projeto voltado para o aumento da
competitividade e para a geração de emprego, que envolva a qualificação
profissional e a ampliação do setor exportador. É bom lembrar que não existe
país desenvolvido sem uma indústria forte e competitiva. Estimular e fortalecer
a indústria nacional só trará benefícios para o Brasil. Uma indústria pujante,
forte e competitiva é um dos pilares para destravar os investimentos e para que
a economia volte a crescer. Sem indústria forte, estamos condenados a um baixo
desenvolvimento.
O governo precisa, em sintonia e diálogo com os trabalhadores
e com o setor produtivo, aprofundar a política de fomento à economia. Lutamos
por medidas que promovam uma distribuição de renda justa e trabalho decente
para todos.
Miguel Torres é presidente da Força Sindical
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