Ministros ouvidos pela ‘Folha de S. Paulo’ afirmaram essa
terça-feira (18) que os depoimentos de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa
tornam “inevitável” a saída do atual diretor de Abastecimento da estatal, José
Carlos Cosenza.
Segundo declaração de ministros ao jornal diário, a saída de
José Carlos Cosenza da diretoria de Abastecimento da estatal se tornou inevitável
“após o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef
o colocarem na lista de suspeitos de terem recebido ‘comissões’”.
Com a indicação de Cosenza como potencial envolvido no
esquema de corrupção da petroleira, aumenta o risco para Dilma Rousseff (PT)
ver o seu nome associado à investigação. Isto porque, até agora, todas as
denúncias diziam respeito a um período anterior à presidência de Graça Foster
na Petrobras.
Se José Carlos Cosenza for associado ao caso, a Polícia
Federal deverá procurar indícios de que o esquema não parou em 2012, como
suspeitam atualmente, ano em Sérgio Gabrielli deixou o comando da estatal para
a nomeação, feita por Dilma, de Graça Foster para a presidência.
Foi exatamente Foster quem nomeou José Carlos Cosenza para
substituir Paulo Roberto Costa na diretoria de Abastecimento da Petrobras.
Estas ligações preocupam a equipe próxima de Dilma, que receiam que o escândalo
atinja o governo federal.
Escreve a Folha de S.
Paulo.
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