O juiz federal Sérgio Moro determinou nesta terça-feira (18)
a quebra de sigilo de 16 pessoas presas e três empresas investigadas no
inquérito da Operação Lava Jato. Com a decisão, o Banco Central deverá entregar
as movimentações financeiras para apuração do caso poder prosseguir. De acordo
com a Polícia Federal, o esquema de lavagem de dinheiro movimentou ao menos R$
10 bilhões nos últimos anos.
A ordem de Moro atinge o ex-diretor de Serviços da Petrobras,
Renato de Souza Duque, os empresários Erton Medeiros Fonseca, Ildefonso Colares
Filho, Othon Zanoide de Moraes Filho, Fernando Antonio Falcão Soares, Valdir
Lima Carreiro, Dalton dos Santos Avancini, Walmir Pinheiro Santana, José
Ricardo Nogueira Breghirolli, Eduardo Hermelino Leite, Sérgio Cunha Mendes, Agenor
Franklin Magalhães Medeiros, Ricardo Ribeiro Pessoa, João Ricardo Auler, José
Aldemário Pinheiro Filho e Gerson de Mello Almada.
Também são alvo da decisão do juiz as empresas D3TM –
Consultoria e Participações LTDA, Technis Planejamento e Gestão em Negócios
LTDA e Hawk Eyes Administração de Bens LTDA. Fernando Baiano, que estava
foragido, entregou-se na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba no
tarde de hoje.
Moro deve decidir se 17 presos, temporariamente por cinco
dias, terão o tempo de prisão prorrogado. A PF recomendou a manutenção de seis
pessoas na cadeia – Renato Duque, três executivos ligados à empreiteira OAS e
mais dois dirigentes da UTC.
Escreve Congresso em Foco
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