Um estudo do antropólogo Robin Dunbar afirma que, mesmo com o
advento das redes sociais, como o Facebook, ninguém é capaz de ter mais do que
150 amigos. Pela pesquisa, o limite de expansão do nosso círculo social não
ultrapassa essa marca.
A explicação é simples: nosso cérebro não consegue processar
a existência próxima de mais do que 150 amigos. Esse é o número de pessoas com
quem podemos manter um relacionamento significativo, seja na sociedade ou no
Facebook.
O diretor do Instituto de Antropologia Cognitiva e Evolutiva
da Universidade de Oxford afirma que esse dado não é nenhuma surpresa. Para a
Antropologia Evolutiva, o estudo é genérico.
A maneira pela qual nosso mundo social é construído é parte
integrante da nossa herança biológica. Todas as pessoas se encaixam em um
padrão, com círculos sociais que se desenvolvem em camadas dentro um
agrupamento natural de 150 membros.
Claro que nós podemos conhecer muito mais do que 150 pessoas
durante a vida, mas para a pesquisa este é o número de pessoas com quem você
pode ter um relacionamento envolvendo confiança e comprometimento.
Essa afirmação está relacionada ao tamanho do cérebro humano.
Com o passar dos anos, o cérebro do homem diminuiu de tamanho e,
consequentemente, as comunidades também se tornaram progressivamente menores.
Essa é uma estratégia evolutiva.
Hoje, a Internet ajuda o homem a manter relacionamentos
significativos, a manter contato com um número maior de pessoas, mas é preciso
atenção para saber diferenciar relacionamentos verdadeiros de contatos
superficiais.
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