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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Saiba a importância dos exames de próstata – Parte ll



A ultrassonografia da próstata pode ser realizada por via abdominal ou por via transretal. Este exame faz parte da avaliação do tamanho da próstata e para a medição do resíduo urinário após a micção, um dado importante para avaliação do esvaziamento da bexiga.O exame não substitui o toque retal, já que com ele não é possível avaliar a consistência da próstata, além de não ser confiável para a detecção do nódulo. A biópsia da próstata, com ajuda da ultrassonografia, é indicada, na maioria dos casos, a todos os pacientes com áreas de maior consistência na próstata (nódulo) ou com elevações nos níveis de PSA, alterações que traduzem a presença de câncer de próstata em 50 a 95% dos casos. O tempo de duplicação tumoral em um câncer de próstata é em média de dois a quatro anos e a evolução dos pacientes é relativamente imprevisível e está relacionada com a extensão da doença, com casos de rápida disseminação antes mesmo do surgimento de sintomas em caso de tumor agressivo.
O rastreamento do câncer deve ser feito por meio de avaliação anual a partir dos 45 anos de idade. Pacientes de maior risco, com história familiar da doença em parentes de primeiro grau, os especialistas recomendam antecipar o acompanhamento a partir dos 40 anos. O diagnóstico precoce, neste caso, ainda é a melhor forma de prevenção, aliado ao combate da obesidade e do sedentarismo.
Ao contrário do que muitos pensam o exame de PSA não deve ser utilizado isoladamente como critério diagnóstico e sim em conjunto com os sintomas e o exame do toque retal. Apesar dos avanços da medicina, a dosagem de PSA não substituiu o exame do toque retal realizado pelo urologista.
O preconceito é o maior impedimento para a realização do toque, seguido do medo. Entre aqueles que nunca foram examinar sua próstata, 13% afirmaram descuido, preguiça, relaxo e falta de tempo. Já 15% responsabilizaram a falta de sintomas. Existe uma questão séria nessa história, o tumor maligno na próstata fez cerca de 53 mil vítimas no Brasil em 2010.

Fonte: Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)


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