O governador Jaques Wagner (PT) afirmou que achou
“extremamente justo” o benefício de pensão vitalícia para ex-governadores,
aprovado por unanimidade, esta semana, na Assembleia Legislativa da Bahia.
“Acho que é extremamente justo, da forma que foi feita, colocar o governador
com o mesmo tratamento que tem qualquer funcionário público. Diferentemente de
outros tipos de aposentadoria”, disse. Ao jornal A Tarde, Wagner explicou seu
caso para justificar por que defende o benefício a que terá direito de reivindicar
a partir de 2015 caso não esteja ocupando cargo público. ”Eu, por exemplo,
tenho 35 anos de contribuição ao INSS e oito de contribuição como governador.
Qualquer pessoa que vai para o serviço público carrega seu tempo da vida
privada e, se tiver cinco, seis, sete anos no serviço público ela vai se
aposentar. Assim são os militares, Poder Judiciário, Ministério Público,
tribunais de contas”, declarou. Segundo Wagner, a pensão não é um privilégio.
“Não acho que a gente tem que ter privilégios, mas não vejo
por que o Executivo tem que ser tratado com preconceito. Acho que a forma como
a Assembleia propôs é absolutamente razoável. Idade mínima de 60 anos, mínimo
de 30 anos de contribuição, não vejo nenhum privilégio aí”, pontuou.
Escreve Bahia Noticias
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