Dilma não pode transferir a conta para os trabalhadores
Reeleita, a presidente Dilma pronunciou-se no sentido de que
promoveria importantes mudanças políticas para o crescimento econômico e social
do país. Mudanças estas que seriam decididas com base no diálogo em diversos
setores. Sendo a história cíclica, a prática, uma vez mais, parece ter se
diluído na euforia da vitória. Nem bem se iniciou o segundo mandato e Dilma
sinaliza medidas as quais nós, do Sindicato Nacional dos Aposentados,
Pensionistas e Idosos consideramos absurdas.
Para conter o rombo de R$ 15,7 bilhões considerando somente
as contas governamentais, a presidente Dilma, por meio do Ministério da
Fazenda, cogita alterar e restringir programas como seguro-desemprego, abono
salarial, pensão por morte, auxílio-doença, entre outros.
A nova política de ajuste fiscal chega a representar um
insulto aos 26 milhões de aposentados, que já contribuíram uma vida toda para o
país, muitos estão contribuindo sem uma contrapartida e agora se deparam com
uma situação ainda mais surreal, em que o Governo tenta equilibrar os déficits
públicos transferindo os equívocos financeiros para o bolso dos mais fracos.
O Brasil precisa de mudanças, mas que sejam por avanços
quantos aos direitos e ampliação da renda, nunca no sentido de retirar ou
precarizar a vida do povo brasileiro.
Carlos Andreu Ortiz, Presidente do Sindicato Nacional dos
Aposentados
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