Doenças ocupacionais são as que estão
diretamente relacionadas à atividade desempenhada pelo trabalhador ou às
condições de trabalho às quais ele está submetido. As mais comuns são as Lesões
por Esforços Repetitivos ou Distúrbios Osteomoleculares Relacionados ao
Trabalho (LER/DORT), que englobam cerca de 30 doenças, entre elas a tendinite
(inflamação de tendão) e a tenossinovite (inflamação da membrana que recobre os
tendões). As LER/Dort são responsáveis pela alteração das estruturas
osteomusculares, como tendões, articulações, músculos e nervos. No campo,
doenças de LER/DORT acometem principalmente cortadores de cana após algumas
safras, pelo excesso de movimentos repetidos. Na cidade, as categorias
profissionais que encabeçam as estatísticas de LER/DORT são bancários,
digitadores, operadores de linha de montagem e operadores de telemarketing.
Outro exemplo de doença
ocupacional é o câncer de traquéia em trabalhadores de minas e refinações de
níquel. Também há doenças pulmonares de origem ocupacional, como asma e
asbestose, por exemplo, causadas pela inalação de partículas, névoas, vapores
ou gases nocivos.
Se o trabalhador estiver com
uma doença ocupacional grave, tem direito a pedir afastamento do INSS pelo
auxílio-doença. Para isso, deve passar por uma perícia médica, que fará a
avaliação do quadro da doença. Ele também precisa comprovar que a doença está
relacionada ao seu emprego atual e, além disso, deve ter um mínimo de 12 meses
de contribuição ao INSS.
Dorival Silveira Junior
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