A inflação de setembro veio
acima do esperado por economistas, pressionada principalmente pela alta de
alimentos e da energia elétrica, e o Ministério da Fazenda recomendou que os
brasileiros reduzam o consumo de carne bovina, substituindo-a por opções mais
baratas.
Os consumidores precisam
pensar assim: quando o tomate está em deflação, ele é um bom produto a ser
adquirido nesse momento, em vez de outro produto que esteja em alta. “Assim
como a carne bovina, que está em alta, é recomendável migrar para outros
produtos que substituam a proteína, importante na dieta cotidiana”, afirmou o
secretário de Política Econômica, Márcio Holland. O secretário do ministro
Guido Mantega sugeriu dar prioridade às carnes de frango e suína, que sofreram
aumentos menores de preços. "A vantagem que a gente está tendo é que
alguns outros produtos de proteína, como frango e suínos, muito baseados em
ração, está tendo redução de custo de produção. Isso está fazendo com que uns
produtos fiquem mais acomodados, e sejam bons substitutos."
Também enfatizou o bom
momento de alguns alimentos. "É importante dizer que diversos itens, faço
questão de enfatizar isso, na mesa do consumidor brasileiro estão apresentando
deflação, como tomate, batata, óleo, feijão, produtos muito importantes na mesa
do brasileiro."
A inflação ao consumidor
medida pelo índice oficial (IPCA) foi de 0,57% no mês passado, segundo informou
o IBGE. No acumulado em 12 meses, o índice ficou em 6,75%, acima do teto da
meta para o ano, de 6,5%.
Segundo o banco Itaú, o teto
da expectativa do mercado era uma inflação de 0,50%. Holland disse que o
governo mantém sua estimativa de inflação fechando o ano em 6,2% -nos próximos
três meses, a equipe de Dilma espera inflação menor do que nos mesmos meses de
2013. O secretário frisou que o mês de setembro é normalmente um período de
inflação mais elevada, e que neste ano essa tendência foi agravada pela seca. Por
causa da estiagem, o custo de algumas lavouras e da criação de gado cresceu. O
preço da carne bovina subiu 3,17% em setembro.
Já a energia elétrica teve
alta de 1,37% no mês, e de 13,19% no ano. "Uma demonstração que não
sustenta a hipótese de represamento de
ASCOM Força Sindical
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