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segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Partidos mudam de estratégia com medo de Marina



Marina Silva continua a subir nas sondagens e com ela aumenta também o medo do PT e do PSDB. Confrontados com esta nova variável nas eleições presidenciais, os dois partidos dominantes do Brasil procuram agora alternativas à campanha que, aparentemente, não trará os melhores resultados. De vice-presidente de chapa a líder do Brasil, é esta a expectativa que envolve Marina Silva nas últimas sondagens da Datafolha. Empatada com Dilma Rousseff no primeiro turno e a vitoriosa no segundo, a antiga senadora tem na mão as chaves do Planalto. Esta subida não passa despercebida ao PT e PSDB que escolhem adotar novas estratégias.
De acordo com o Globo, Aécio Neves estará agora na ofensiva, tentando recuperar alguns votos “roubados” por Marina. É esperado que o tucano passe para o ataque, forjando assim um confronto mais duro contra a representante do PSB. Os integrantes da equipe de antigo governador se assustaram com a queda de 20% para 15% nas intenções de voto. No entanto, os tucanos tentarão não passar uma imagem de desespero, avaliando que ainda falta um mês para que muita coisa possa vir à tona.
“Abala sim, mas não tem desespero. É uma onda semelhante à do Collor. Se ela for eleita, se essa onde vier, teremos feito a nossa parte. É uma onda emocional, irracional. Ainda tem tempo até a eleição, muita coisa ainda pode aparecer”, disse um aliado de Aécio. Dilma, por sua vez, vai ficar fora das quatro linhas, deixando os dois políticos se gladiando, tentando depois colher os frutos. Quando questionada sobre se iria tentar enfrentar Marina, a petista desconversou, não dando uma resposta direta. “Pretendo discutir as minhas propostas. Se ensejarem cotejamento dos outros candidatos é uma consequência”, afirmou Dilma.

Esta é uma mudança de estratégia para o PT que, repetidamente, tem vindo a atacar a nova concorrente à Presidência da Républica. Tanto Dilma, como o seu vice Michel Temer, vieram a público na última semana ao colocar Marina debaixo de mira, disparando críticas e acusações. “Não muda a estratégia em si, mas é evidente que se consolidar a situação (de queda) do Aécio, o adversário para valer passa a ser Marina. O debate talvez seja um aperitivo do que será feito. Nós vamos trabalhar um processo de esclarecimento das contradições nas candidaturas dos adversários”, revelou Luiz Marinho, um dos coordenadores da campanha, admitindo a mudança.

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