A economia foi o tema
dominante no debate realizado nesta segunda-feira pelo SBT, Folha de São Paulo,
UOL e Rádio Jovem Pan. A candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) foi
bombardeada por praticamente todos os concorrentes sobre os rumos da economia
do país. Dilma foi cobrada a explicar os motivos da queda do PIB brasileiro e,
pressionada, negou que o Brasil enfrente uma recessão.
“Nós não estamos em
recessão. Porque o mercado consumidor aumenta por conta do emprego e por conta
do aumento de salários”, defendeu Dilma. Segundo ela, a queda da atividade
econômica atual é momentânea. “A seca e o prolongamento da crise econômica tem
um grande impacto”, afirmou.
Disse ainda que a não
recuperação da crise econômica internacional é outro fator. Convidada a
comentar a resposta da adversária, Marina Silva (PSB) acusou a presidente de
não admitir os erros. “A candidata Dilma não consegue fazer uma coisa que é
essencial para quem pretende fazer um segundo mandato: que é reconhecer os
erros. Porque se não reconhece os erros, não tem com o repará-los”, comentou
Marina. “Ela se elegeu falando que ia controlar a inflação. Hoje, nós temos
inflação alta e a população paga um
preço muito alto pela péssima qualidade dos serviços”, disse.
O debate teve momentos
inusitados como a revolta do candidato do PRTB, Levi Fidélix, com a pergunta
feita pelo jornalista do SBT, Kennedy Alencar, de que seu partido seria de aluguel.
“De aluguel é a imprensa vendida que o senhor faz parte. Meu partido tem 20
anos e desde então teve candidatos.” Chamado a comentar a resposta de Fidélix,
o candidato do PV Eduardo Jorge, que desde o debate anterior realizado pela
Rede Bandeirantes, tem tiradas engraçadas, disse que não tinha nada a ver com
aquilo, levando a plateia a dar risadas.
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