A marca da campanha do
candidato a governador Rui Costa (PT) é motivo de polêmica tanto em seu grupo
político quanto no de adversários. Além de ter abolido o vermelho
característico do PT, substituindo-o pelo tom azul, uma das cores da bandeira
da Bahia, Rui simplesmente excluiu do material a estrela, símbolo mais forte do
partido, usado como emblema e citado em inúmeros jingles de candidatos petistas
ao longo dos anos, a exemplo do ex-presidente Lula e do próprio governador
Jaques Wagner. Assessores de Rui justificam a “limpeza” da marca do petista
alegando que representaria uma posição de respeito aos demais partidos da
coligação que lidera, evitando que sejam ofuscados pelo ícone petista. Se a
justificativa for correta, ela é inusitada em se tratando de campanhas
petistas. Mas há gente no PT temendo uma descaracterização do candidato no
momento em que ele mais precisa defender o legado do partido para poder se
eleger. Os adversários, por outro lado, acham que, no fundo, Rui tenta esconder
– ou pelo menos amenizar – a vinculação com o partido de forma a evitar os
estragos da forte onda anti-petista que toma conta do país e pode estar
dificultando seu crescimento nas pesquisas. Sobre a onda anti-petista, até o
ex-presidente Lula parece estar convencido de que existe e veio para atrapalhar
a navegação da agremiação que fundou. Ele só não esperava, conforme disse em
entrevistas, que chegasse antes de 2018.
Escreve Política Livre
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