A presidente da Petrobrás,
Graça Foster, foi informada de investigação que trata de suspeitas de pagamento
de propina da SBM Offshore a funcionários da estatal e de companhias de outros
países cerca de um ano antes de anunciar uma auditoria sobre o caso, segundo o
chefe de Governança e Conformidade da empresa holandesa, Sietze Hepkema. As
declarações do executivo da SBM foram dadas durante a apuração interna da Petrobrás.
O depoimento de Herkema é o primeiro a indicar que Graça sabia das suspeitas.
Até então, havia a indicação de que “diretores” da estatal brasileira tinham
conhecimento prévio do caso e mesmo assim só agiram após um ano. A auditoria
interna da Petrobrás funcionou entre fevereiro e março deste ano. Ela concluiu
que não houve recebimento de propina por parte dos funcionários da estatal. Os
documentos da auditoria foram remetidos para órgãos de controle que mantém
abertas investigações. A Polícia Federal também conduz inquérito sobre o tema.
Escreve Fábio Fabrini e
Fábio Brandt Agência Estado
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