O município de Gandu, na
Região Sul da Bahia, completa 56 anos de emancipação política administrativo.
Segundo IBGE a população da cidade em 2011 chegou a 30.391 pessoas. O município
cresceu desordenadamente por falta de planejamento aos longos destes anos.
A reportagem do nosso Blog,
foi às ruas para saber da população o que melhorou e o que Gandu, ainda precisa
para se tornar uma cidade melhor para se viver. A palavra mais citada entre os
entrevistados foi “saúde”. “Eu pediria de presente para Gandu, um hospital
digno”, respondeu imediatamente um comerciante, que mora no Bairro Eliseu Leal.
“A situação da saúde está precária e precisamos disso”, disse.
Na propaganda da Prefeitura
Municipal garante que Gandu conta com as unidades de saúde, funcionando
normalmente, o que é questionado pelos entrevistados. Atualmente, a angústia da
população é grande, cobrando mais investimentos em saúde pública. A estudante
de cursinho Ariela Gomes vai direto ao ponto: “Gandu precisa de unidades de
saúde que possam atender a população com dignidade e respeito”.
Já o estudante de
Administração Augusto Cesar, pede mais atenção para a segurança pública. A
insegurança também foi bastante citada pelos moradores da cidade. O pedreiro Romildo
Filho mora na Renovação e explica que não dá para fugir da violência: “Por isso
eu pediria primeiro segurança, saúde e saneamento. A gente pede a Deus que nos
dê ao menos um desses, só para começar”. O pedido faz sentido. Pois, nos
últimos 20 dias, tivemos 03 assassinatos em nossa Cidade.
A cidade, situada às margens
da rodovia BR-101, segundo as reclamações dos moradores, deixa o lembrete de que Gandu
não é só o Centro. Nossa reportagem foi até os bairros populosos e ouviu os cidadãos
falarem principalmente das condições das Ruas. “Têm dias que não dá sequer pra
abrir a boca por aqui. É esgoto e o fedor de lixo, que vão deixando pela beira
da rua e nunca recolhem”, reclama a aposentada Maria do socorro, moradora da
cidade há trinta anos.
O saneamento é outra questão
a ser vista. Para a atual administração da cidade, ficam as cobranças dos mais
de 30 mil habitantes, que não encontram motivos para festejar aniversário,
levando em conta as poucas perspectivas com a gestão municipal, que com um ano
e sete meses depois da posse se limita a pequenos serviços de Ruas do centro da
Cidade, sem se preocupar com a solução dos problemas realmente sérios.
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