Percentual dos que apoiam a
realização de evento no Brasil caiu de 58%, em fevereiro, para 51%, em maio. Já
os sentimentos negativos em relação ao evento cresceram desde janeiro, mostra
pesquisa. Às vésperas da abertura da Copa do Mundo no Brasil, diminui o
percentual de brasileiros que apoiam a realização do megaevento no país. Por
outro lado, crescem os sentimentos negativos em relação ao Mundial no Brasil.
Essas são as principais conclusões de pesquisa do Ibope, divulgado nesta
segunda-feira (2). O instituto também mostra que nem mesmo a proximidade dos
jogos, que começam no próximo dia 12, elevou o envolvimento dos entrevistados
em comparação com a pesquisa anterior.
De acordo com o Ibope, caiu
de 58%, em fevereiro, para 51%, em maio, o percentual de entrevistados que
declararam ser favoráveis à realização do evento no Brasil. Há quatro meses,
38% manifestavam contrariedade com o Mundial. Esse índice subiu agora para 42%.
O Ibope pediu aos entrevistados que indicassem em um termômetro o seu grau de
envolvimento com a Copa. A temperatura média caiu em relação à pesquisa
anterior. Em maio, 39% disseram que o seu envolvimento com o torneio era
“frio”. Em janeiro, quando essa pergunta foi feita pela primeira vez, esse
percentual era de 24%. Na pesquisa que acaba de ser divulgada, 18% disseram que
sua ligação com o evento era “gelada”. Outros 30% informaram que seu
envolvimento era “quente” (em janeiro, esse grupo somava 37%). A temperatura
“morna”, que obteve 37% de adesão no levantamento anterior, foi apontada em
maio por 28%. Somente 7% e 5% responderam que seu envolvimento com o torneio
está “fervendo” ou “muito quente”.
A nova pesquisa também
indica que os sentimentos negativos em relação ao Mundial superam as referências
positivas em 23 pontos percentuais. Também nesse aspecto, diminuiu a empolgação
com a Copa em comparação com os dados coletados em fevereiro. A preocupação
(30% em maio; 27% em fevereiro) e o desperdício (29% x 28% na pesquisa
anterior) foram os sentimentos negativos mais lembrados. Esses índices sobem,
respectivamente, para 39% e 37% entre os entrevistados com ensino superior. Já
os aspectos positivos mais lembrados foram à alegria (26% em maio x 29% em
fevereiro) e esperança (18% x 20% no estudo passado). Esses percentuais sobem
para 43% e 23%, respectivamente, entre aqueles que possuem renda familiar de
até um salário mínimo.
Escreve Congresso em Foco
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