A menos de uma semana da
convenção para as eleições estaduais, o pré-candidato da ala oposicionista ao
governo do estado Paulo Souto (DEM) acena para a possibilidade de ter o maior
tempo de televisão, durante a propaganda gratuita, com a chegada de mais partidos
para a sua coligação. A chance foi ventilada pelo prefeito ACM Neto (DEM),
apontado como principal articulador da oposição para a disputa, em recentes
encontros partidários e com a imprensa. Até o momento, além do DEM, PSDB e
PMDB, estão com o democrata PV, PPS, PTN, PROS, SDD, PHS, PRP, PSDC, PTdoB,
PPL, PTC, PMN e PEN, que totalizam 16 partidos. Porém, há expectativa de que
mais três integrem a corrente, completando 19 legendas. Caso a articulação seja
concretizada, o democrata conquistará mais espaço no horário político. Estão na
mira de Souto, o PRB, o PSC e o PR. Os dois primeiros aparecem no topo das
probabilidades para aderirem ao bloco da oposição, faltando apenas alguns
ajustes. Ambos compõem a base de sustentação política do governador Jaques
Wagner (PT) e era esperada a aliança com o pré-candidato Rui Costa (PT). Mas,
últimas movimentações de bastidores demonstram o contrário. Nos corredores da
política, há informações de que o PR do ministro dos Transportes, César Borges,
também estaria sendo assediado pelo grupo e já haveria sinalizado a tendência
de se aliar a Souto. O impasse seria o posicionamento de Borges, considerada a
maior liderança em solo baiano e que hoje tem uma relação de proximidade maior
com os petistas pela titularidade do Ministério.
Escreve Lílian Machado,
Tribuna da Bahia.
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