A segurança de estar bebendo
água limpa, criteriosamente fiscalizada, tanto na fonte, quanto nas empresas de
envase, pode cair por terra caso o produto não tenha o armazenamento devido. Na
maioria pontos revenda não é difícil encontrar os garrafões de 20 litros
comercializados muitas vezes expostos a poeira, sujeira, e em contato direto
com o chão e com outros produtos. Mesmo os recipientes de 1litro e 500 ml
vendidos nos supermercados, postos de abastecimento etc, precisam de cuidados
no manuseio para que as características da água mineral não sejam modificadas.
A explicação foi feita em
reportagem da jornalista Cíntia Kelly (Tribuna da Bahia), pela farmacêutica
bioquímica de alimentos Clícia Capibaribe Leite, coordenadora do Laboratório de
Microbiologia de Alimentos e Água da Faculdade de Farmácia da UFBA. “No geral,
as amostras que chegam para análise não apresentam problemas, são isentas de
contaminação”, explica a especialista. Ela diz que a universidade também já fez
estudos específicos na área e o resultado foi satisfatório.
Segundo as análises, a água
que sai das fontes chegam ao mercado seguindo o padrão determinado pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), apresentando, inclusive as
características físico-químicas e microbiológicas. No entanto, o armazenamento
incorreto, a exposição à luz e o manuseio dos vasilhames podem comprometer a
qualidade do liquido, conforme esclarece a professora da Faculdade de Farmácia.
“O risco de contaminação externa existe, principalmente por conta da forma de
armazenamento. O contato direto com o piso, a falta de limpeza dos suportes e a
incidência de luz solar podem mudar as características da água, inclusive com o
desenvolvimento de bactérias”, continuou.
Jequié Repórter
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