Presidente da Petrobrás à
época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, em 2006, José
Sergio Gabrielli admitiu em entrevista ao Estado sua parcela de
responsabilidade no polêmico negócio, mas dividiu o ônus com a presidente Dilma
Rousseff. Segundo ele, o relatório entregue ao Conselho de Administração da
estatal foi “omisso” ao esconder duas cláusulas que constavam do contrato, mas
Dilma, que era ministra da Casa Civil e presidia o conselho, “não pode fugir da
responsabilidade dela”. Gabrielli defende a compra da refinaria conforme as
circunstâncias da época e alfineta sua sucessora, Graça Foster, ao afirmar que
a Petrobrás não foi construída nos dois anos de gestão da atual presidente da
estatal. De acordo com ele, a queda do preço das ações da estatal não se deve a
Pasadena, mas à conjuntura externa, afetada pela crise financeira global de
2008, e à política do governo de manutenção artificial dos preços da gasolina
no Brasil abaixo do mercado internacional. Política que, segundo Gabrielli,
está contaminada pela disputa eleitoral.
Estadão.com
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