O jornal Estado de São
Paulo, edição da última segunda-feira (07/04) publicou que documentos da
investigação do doleiro Alberto Yousseff intermediando contribuições da
empreiteira Queiroz Galvão e da Jaraguá Empreendimentos, ambas fornecedoras da
Petrobrás, ao diretório nacional do PP, às seções regionais da legenda na Bahia
e em Pernambuco e aos deputados Nelson Meurer (PR), Roberto Teixeira (PE),
Aline Corrêa (SP) e Roberto Britto (BA), além de Pedro Henry (MT), que
renunciou ao mandato após ter ordem de prisão expedida pela condenação no
processo do mensalão. Sobre a inclusão do seu nome na relação, o deputado
Roberto Britto, defendeu-se em nota emitida. "Os recursos de campanha
foram doados ao partido. Portanto, não tenho nenhuma ligação ou vínculo algum
com quem quer que seja”, se defendeu o deputado Jequieense. Alberto Yousseff
pivô das denúncias é suspeito de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e
investigado pela ligação com o ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa,
detido na mesma operação da PF. O doleiro deu um Land Rover de R$ 250 mil ao
ex-diretor e pagou despesas dele com hotel, segundo a apuração. Indicado pelo
PP e com trânsito amplo no PMDB e no PT, Costa foi um dos principais operadores
da construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e é suspeito de
corrupção passiva.
Giro em Ipiaú
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