O aposentado recebe um valor
mensal do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que oscila entre o piso
de R$ 724, equivalente a um salário-mínimo, e o teto previdenciário, de R$
4.390,24. Porém, cerca de 25% deles, em todo o País, precisam voltar ao mercado
de trabalho para complementar sua renda.
Segundo levantamento do
Instituto Somatório Consultoria de Inteligência de Mercado, esse número
representa, em média, 3,5 milhões de aposentados ativos. Considerando os que
têm mais de 60 anos, 70% voltam a atuar como autônomos. Conforme explica o
diretor do Somatório, Marcello Guerra, a atividade autônoma acaba sendo a opção
que o aposentado encontra para gerar renda. “Este percentual reflete o tipo de
oportunidade que é apresentada ao indivíduo aposentado. Temos uma maior
incidência neste tipo de ocupação, ainda que haja uma disposição dos
empregadores em contratar essas pessoas (por exemplo, como office old, que tem
funções de pagar contas em bancos), a maioria acaba encontrando oportunidade no
emprego autônomo.”
Segundo ele, a escolaridade
está diretamente relacionada com o cargo que o aposentado vai ocupar depois de
voltar ao mercado. “O benefício da aposentadoria é significativo para a
manutenção das famílias, especialmente nas classes C e D. Quando o aposentado
volta a trabalhar é mais importante ainda porque ele consegue uma renda a mais.
O problema é que tudo está relacionado ao grau de instrução, que vai determinar
que ele tenha um emprego assalariado de menor qualificação ou de autônomo”,
declara.
ASCOM Força Sindical
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