Trabalhadores da Saúde do
Estado paralisaram as atividades nesta sexta-feira (28) em apoio ao conjunto do
funcionalismo público baiano que cobra da administração Jaques Wagner reposição
salarial de 5,91%. Uma proposta do governo de fazer a atualização fracionada,
com 2% no primeiro semestre (a partir de abril) e o restante pago no segundo
semestre depois de setembro não animou os servidores. "Isso cria outra
defasagem e a gente acabaria perdendo mais uma vez", disse Inalba
Fonteneles, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia,
Sindisaúde, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com a dirigente, a
categoria ainda reclama o pagamento das perdas salariais referentes à conversão
da URV [Unidade Real de Valor] em Real, ainda no longínquo 1994, e a
atualização do ticket refeição, hoje repassado a R$ 9. "Um estudo do
Dieese [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Econômicos] já
apontou que o valor deveria ser de R$ 18, R$ 19", argumenta a dirigente.
Os trabalhadores da Saúde se juntam a outras categorias em assembleia no
Ginásio de Esporte do Sindicato dos Bancários, no Largo dos Aflitos, em
Salvador, a partir das 9h, para decidir os próximos passos de luta. Segundo
Inalba, a paralisação na Saúde não atinge o atendimento de urgência e
emergência do Estado. Inalba ainda informou que outras cidades também devem
seguir a orientação do sindicato de parar os trabalhos, a exemplo de Vitória da
Conquista, Jequié, Guanambi e Santo Antônio de Jesus.
Fonte : Bahia Noticias
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