O Indicador Coincidente de
Desemprego (ICD) avançou 0,3% em janeiro, para 66,3 pontos, na comparação com o
mês anterior, considerando os dados ajustados sazonalmente. "O resultado
sinaliza estabilidade dos níveis de desemprego neste início de ano",
destacou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV), em nota.
A classe que mais contribuiu
para o aumento do ICD em janeiro foi a dos consumidores com renda familiar
entre R$ 2,1 mil e R$ 4,8 mil, cujo Indicador de Emprego (invertido) variou
1,5%, sinalizando piora do mercado de trabalho na avaliação destes
consumidores, apontou a FGV. Nas outras classes de renda, acrescentou a
fundação, houve percepção de estabilidade ou melhora.
O ICD é construído a partir
dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da
Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente
do mercado de trabalho.
Já o Indicador Antecedente
de Emprego (IAEmp) recuou 0,9% em janeiro sobre dezembro, para 86,1 pontos,
segundo dados com ajuste sazonal. "Esta foi a primeira queda mensal
estatisticamente significativa desde julho passado, sendo ainda insuficiente
para ser interpretada como uma inversão de tendência", informou o
Ibre/FGV.
Para chegar a esse
resultado, os componentes que mais contribuíram positivamente para a alta do
IAEmp foram os que mensuram as expectativas dos empresários em relação à
tendência dos negócios nos seis meses seguintes, com queda de 4,5%, além do
quesito que mede o ímpeto de contratações pelo empresariado, com recuo de 3,2%.
O IAEmp é formado por uma
combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do
Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado
de trabalho no País.
ASCOM Força Sindical
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