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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Curiosidades sobre o carnaval Baiano


Segundo Geraldo da Costa Leal no seu livro "Pergunte ao seu avô - Histórias de Salvador, cidade da Bahia" de 1996, a capital baiana guarda muitas curiosidades carnavalescas. O primeiro samba de Carnaval foi lançado por Ernesto Simões conhecido como Donga, filho de baianos. Foi o maxixe “Pelo telefone” criado em 1917. Mas bem antes, as festividades carnavalescas já estavam consolidadas com muitas Caretas e blocos como: O Oguchó, Os Sírios, O Camarão Ambulante, Baratas em Folia, Mudança da Sé e Bloco dos Pamonhas.
Nas ruas, as cadeiras de vime e jacarandá eram amarradas para que as pessoas pudessem ver os desfiles dos clubes Fantoches da Euterpe, Cruz Vermelha e Inocente em Progresso. Esse desfile costumava acontecer no domingo e terça a partir das 18 horas e às 23 horas já estavam de volta às suas sedes.
Após esse desfile, os clubes ofereciam aos seus associados bailes carnavalescos. Já a segunda-feira era fraca, tendo apenas alguns mascarados circulando. O clube Comercial, Casa D´Itália e as academias de dança Iara e Mululo também abriam suas portas.
Os cinemas Jandaia, Liceu e Belvedere da Sé também. Pouco tempo depois o Carnaval dessa época também tinha dois circuitos como hoje. Na Barra as festas aconteciam no Bahiano de Tênis, Associação Atlética da Barra e Yacht Clube. O Palmeira era outro clube que funcionava na Barra, frequentado por trabalhadores.

Isso sem falar no Carnaval nos bairros do subúrbio como Itapagipe, Santa Cruz e Periperi.

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