O presidente do Democratas, ex-deputado Heraldo Rocha, disse que a
Bahia anuncia a construção de presídios com sete anos de atraso já que esta foi
uma promessa de campanha do então candidato a governador Jaques Wagner em 2006
e que a obra já começa sob suspeição, por tratar-se de um empreendimento de
mais de R$150 milhões feito com dispensa de licitação e em ano eleitoral.
“Isso é uma vergonha para a Bahia porque esta obra só está sendo realizada
porque o Estado percebeu, após a crise no Maranhão e as sucessivas ações de
juízes mandando interditar presídios na Bahia por superlotação ou inadequação
física das unidades prisionais, que uma grave crise está para eclodir a
qualquer momento no sistema prisional”, afirmou Rocha, que foi secretário
estadual de Justiça e Direitos Humanos do governo da Bahia.
Para o dirigente partidário, o trabalho que vem sendo executado agora, emergencialmente, seria melhor executado se viesse sendo feito ao longo dos últimos sete anos. “Não se justifica, agora, fazer, às vésperas das eleições, essas obras em caráter emergencial a fim de evitar uma crise como a do Maranhão devido a superlotação e inadequação física das unidades. Se eclodir uma crise aqui na Bahia como a que vemos no Maranhão, deixaria o governo numa situação difícil em pleno processo eleitoral”, avaliou Rocha.
Entretanto, o ex-secretário fez um alerta ao governo da Bahia: “Essa é uma situação que ainda não está descartada porque, conhecendo o sistema como conheço, as novas unidades demorarão a ficar prontas e a tendência das unidades existentes é de se agravar, já que passaram por esse período de sete anos sem manutenção. Por isso os juízes estão interditando os presídios em toda a Bahia. E não se assustem se a crise se estender também às delegacias por começarem a sofrer com a superlotação, com a interdição dos presídios no interior. Essa é mais uma tragédia anunciada”, alertou Rocha.
Para o dirigente partidário, o trabalho que vem sendo executado agora, emergencialmente, seria melhor executado se viesse sendo feito ao longo dos últimos sete anos. “Não se justifica, agora, fazer, às vésperas das eleições, essas obras em caráter emergencial a fim de evitar uma crise como a do Maranhão devido a superlotação e inadequação física das unidades. Se eclodir uma crise aqui na Bahia como a que vemos no Maranhão, deixaria o governo numa situação difícil em pleno processo eleitoral”, avaliou Rocha.
Entretanto, o ex-secretário fez um alerta ao governo da Bahia: “Essa é uma situação que ainda não está descartada porque, conhecendo o sistema como conheço, as novas unidades demorarão a ficar prontas e a tendência das unidades existentes é de se agravar, já que passaram por esse período de sete anos sem manutenção. Por isso os juízes estão interditando os presídios em toda a Bahia. E não se assustem se a crise se estender também às delegacias por começarem a sofrer com a superlotação, com a interdição dos presídios no interior. Essa é mais uma tragédia anunciada”, alertou Rocha.
ASCOM Heraldo Rocha
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