Funcionários dos Correios
entram em greve por tempo indeterminado. Até o momento, dez estados e três
regionais aderiram à paralisação, que começou às 22h do dia 29. Segundo nota da
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e
Similares (Fentect), os empregados são contra mudanças no plano de saúde. Os
Correios garantem que os serviços postais não foram afetados pela paralisação.
A greve foi decidida durante reuniões em Minas Gerais, no Mato Grosso, Rio
Grande do Sul, Piauí; no Amazonas, Paraná, Ceará, em Santa Catarina; em
Pernambuco e na Paraíba; no Vale do Paraíba, em Campinas e São José do Rio
Preto. Segundo a Fentect, nessas localidades a paralisação atinge de 65% a 70%
da categoria. Estão marcadas assembleias até terça-feira (4), em Roraima,
Bahia, Alagoas e Sergipe. O desentendimento vem desde abril do ano passado,
quando foi criado o Postal Saúde, caixa de assistência que, de acordo com a
Fentect, representa a privatização do convênio médico, o Correios Saúde.
Estimativa da Fentect é que a estrutura do Postal Saúde custe R$ 120 milhões, a
serem bancados não pelos Correios, mas pelos empregados.
Agencia Brasil
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