Na
disputa por um espaço na chapa, o PDT, do presidente da Assembléia Legislativa
da Bahia, Marcelo Nilo, e o PP, dos caciques Mário Negromonte e João Leão,
sinalizam até o momento que não vão aceitar que seja colocada na mesa de
negociação a cadeira do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Os petistas têm
confiado na oferta de uma vaga na Corte de Contas como uma forma de articular
um quinhão para um dos partidos, já que a composição majoritária, a ser
encabeçada pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, não guarda lugar para
representantes das duas siglas. Nesse cenário consta que a vaga ao Senado,
conforme já antecipado, pertence ao PSD, do vice-governador Otto Alencar. Dessa
forma, a Vice continua sendo a “menina dos olhos” dos progressistas e
pedetistas. Há quase um ano com a pré-candidatura ao governo baiano nas ruas, o
presidente da Assembléia manda o recado ao destacar que seu alvo continua sendo
o Poder Executivo. “Minha conversa é uma só: sou candidato a governador por
decisão majoritária do meu partido, o PDT”, disse. Nilo segue firme no plano de
conquistar um abrigo ao lado de Rui Costa. “Se o governador nos chamar – ele é
o nosso líder, o nosso técnico podemos nos sentar à mesa de negociação –, mas
por enquanto, ele não nos convocou”, disse, enfatizando a expectativa em torno
de um diálogo com o líder estadual.
Tribuna
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