Billy,
um gato com 4 anos de idade, foi cadastrado no Bolsa-Família como Billy da
Silva Rosa, e recebeu durante sete meses o benefício do governo, R$ 20 por mês.
A descoberta ocorreu quando o agente de saúde Almiro dos Reis Pereira foi até a
casa do bichano convocá-lo para a pesagem no posto de saúde, conforme exige o
programa no caso de crianças: "Mas o Billy é meu gato", disse a dona
da casa ao agente. Ela não sabia que o marido, Eurico Siqueira da Rosa,
coordenador do programa no município de Antônio João (MS), recebia o benefício
do gato e de mais dois filhos que o casal não tem. Os filhos fantasmas faziam
jus a R$ 62 cada, desde o início de 2008, quando Eurico assumiu o cargo. O
golpe foi identificado em setembro e o benefício foi suspenso. Eurico ainda
tentou retirar Billy do cadastro e pôr o sobrinho Brendo Flores da Silva no
lugar. Mas já era tarde. No início desta semana o "pai" do gato Billy
acabou exonerado a bem do serviço público e está sendo denunciado à Justiça. O
promotor Douglas Oldegardo Cavalheiro disse que o servidor terá de devolver o
que recebeu ilegalmente.
Agência Estado.
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