De acordo com o grupo de trabalhadores que já
denunciou a situação na Câmara Municipal de Conceição do Coité, trata-se de
orientadores sociais, oficineiros, zeladoras e cozinheiras. A prefeitura
estaria utilizando o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - que
inclusive já vem sendo feito pelos profissionais desde 2010 -, que irá unificar
os programas sociais em um só, para justificar as dispensas.
“Esses programas passarão por um reordenamento. E a
prefeitura estaria usando esse reordenamento para justificar a demissão de quem
está trabalhando há mais de 16 anos e tem capacidade de atuar na área, para
contratar novos servidores sem capacitação e qualificação. É um grande prejuízo.
Os trabalhadores já foram ouvidos na Câmara de Coité. Também denunciaram o
temor de serem dispensados aqui na Assembléia e junto a população coiteense,
através de carta aberta”, afirmou o deputado.
“O reordenamento significa que deveriam reciclar
quem já é qualificado e manter a equipe atuando, durante o processo de
unificação e municipalização dos programas, fortalecendo os laços de
convivência e confiança para que resulte no fortalecimento dessas crianças e
adolescentes em seus vínculos familiares e comunitários”, destacou o deputado. Os
trabalhadores também denunciaram que a atual administração não dá as mínimas
condições de trabalho e que isso, inclusive, estaria refletindo no resultado
das ações, até como forma de desgastá-los perante a opinião pública, justificar
a falta de resultados e as conseqüentes demissões.
“Mas, se a prefeitura quer saber se o trabalho dá
ou não resultados deveriam consultar as crianças, adolescentes, jovens e idosos
que são atendidos pelos programas. Este público e suas famílias estão atuando
em defesa desses 177 profissionais. Portanto, faço um apelo ao prefeito para
que, confirmado o desejo de concretizar as demissões, reveja essa posição para
que não haja mais prejuízos para o povo”, concluiu o deputado.
Texto: Aloísio
Araujo Jr
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