Responsável
por injetar R$ 143 bilhões na economia brasileira neste ano, o décimo terceiro
salário deve ser usado com cautela pelos trabalhadores. Em vez dos presentes de
Natal, o dinheiro extra recomendam especialistas, deve ser empregado para pagar
dívidas ou poupado para aliviar o impacto das despesas que costumam pressionar
o orçamento familiar depois do ano-novo. Segundo Gilberto Braga, professor do
Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), a prioridade para o décimo
terceiro deve ser a quitação de dívidas, principalmente o cartão de crédito
rotativo e o cheque especial. “Essas são as modalidades com taxas de juros mais
altas. Quanto mais rápido o consumidor conseguir se livrar dessas obrigações,
melhor”, recomenda. O consultor de varejo Alexandre Ayres acredita que o
próprio momento econômico justifica o uso prioritário do décimo terceiro no
pagamento de dívidas. “O endividamento dos consumidores não só está alto, como
tem crescido de forma consistente neste ano. Sem dúvida, o uso mais prudente
para o salário extra é a quitação de dívidas”, explica. Depois do pagamento das
dívidas, o décimo terceiro deve ser usado como reserva para as despesas de
início de ano. De acordo com Braga, o planejamento ajuda a reduzir o peso de
gastos como materiais escolares, renovação de matrículas escolares e impostos
como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto
Predial e Territorial Urbano (IPTU), cobrados nos primeiros meses do ano em
alguns estados e municípios.
Fonte: Agencia
Brasil
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