“A Bahia é um cemitério de obras paralisadas”, foi assim que
deputado estadual Bruno Reis (PMDB) definiu a gestão do governador Jaques
Wagner (PT), em entrevista à rádio CBN Salvador, na manhã desta quarta-feira. O
peemedebista criticou a base de cálculo da taxa de combate a incêndios e
afirmou que vai ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no
Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). “Somos a favor da reestruturação do corpo
de Bombeiros da Bahia e da sua independência. Tem recurso, mas a prioridade do
governo não é segurança, senão não se gastaria tanto em publicidade. O governo
quer promover uma reestruturação e quer cobrar do cidadão”.
O deputado também citou o assalto sofrido pelo coronel Alfredo
Castro, comandante geral da Polícia Militar, enquanto corria na orla de
Salvador, e comentou o que chamou de “sensação de insegurança” vivida pelos baianos.
“O governo da Bahia gasta mais em publicidade do que em educação e segurança. O
fato da semana é o assalto do coronel Castro. Esse governo é bom de propaganda,
bom de conversa e na prática a gente não visualiza isso”.
Sobre as eleições de 2014, Bruno Reis declarou que a sua
filiação ao PMDB representa “a reafirmação da unidade das oposições” e que os
partidos estarão “juntos em torno de um só candidato”. Para o peemedebista,
aliado histórico do prefeito ACM Neto (DEM) “Geddel, com certeza, não vai ser
um empecilho para essa unidade se o ex-governador Paulo Souto (DEM) manifestar
o desejo de ser candidato. Ambos estão preparados. No momento certo nós vamos
decidir qual é o nome e esse nome vai ter o apoio de todos”. Recém ingressado
no PMDB, declarou estar “trabalhando pela candidatura do ex-ministro Geddel
Vieira Lima”, mas declarou que a oposição “está afinada em clima de harmonia” e
“seja qual for o candidato ele será competitivo e irá representar bem o nosso
projeto nas urnas”, concluiu.
Fonte: Política Livre
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