O PDT terá um candidato a governador mesmo sem
a indicação do atual ocupante do cargo, Jaques Wagner (PT). O nome do escolhido
pela legenda para concorrer ao Palácio de Ondina é o do presidente da Assembleia
Legislativa, Marcelo Nilo, que “independentemente” de ser o nome indicado pelo
“técnico”, estará nas urnas em 2014. Apesar de o próprio Nilo preferir manter o
tom de que “tenta viabilizar ser o candidato da base”, o presidente do PDT,
Alexandre Brust, garantiu ao Bahia Notícias que “não existe hipótese de o
partido não ter candidato ao governo do Estado”. O cenário já está desenhado,
pois apesar de os pedetistas não admitirem que o postulante de Wagner será
petista, a decisão já foi tomada (ver aqui, aqui, e aqui). Nilo
preferiu não especular o que faria neste cenário, mas Brust não escondeu que
decisão será tomada. “Aí Marcelo Nilo será candidato independente, até porque
temos dois turnos e podemos nos juntar lá na frente. Lídice [da Mata, senadora
do PSB-BA] também é candidata para dar palanque a Eduardo [Campos, presidente
nacional do PSB] e diz que o governador dela continua sendo Jaques Wagner. Nós
não admitiremos a hipótese de ficar fora da majoritária. Pretendemos a cabeça,
mas se não houver espaço, evidentemente que Nilo é candidato”, garantiu Brust.
A chapa majoritária tem três vagas: governador, vice-governador e senador. O
primeiro será petista e o terceiro terá como candidato o atual vice de Wagner,
Otto Alencar (PSD). A vaga de vice está em aberto, mas o presidente do PP na
Bahia, deputado federal Mário Negromonte, assegura que o
posto foi prometido a ele pelo chefe do Executivo baiano, apesar de
recentemente ter criticado o PT.
, mas sim
uma apresentação das diretrizes do PDT para 2014. Segundo Nilo e Brust, o
evento contou com mais de 600 pessoas, de diversos partidos e cidades do
estado. Muitos correram do Gran Hotel Stella Maris, onde a presidente Dilma
Rousseff participou da assinatura da concessão do metrô (veraqui e aqui), para o
churrasco pedetista. Entre eles, o líder do governo na Assembléia, Zé Neto
(PT); o presidente estadual petista, Jonas Paulo; além de prefeitos e
parlamentares baianos. Também estiveram presentes o líder da oposição na AL-BA,
Elmar Nascimento (DEM); o presidente baiano do Democratas, Paulo Azi; e Lupi.
“Minha candidatura é suprapartidária, não é exclusiva do PDT”, declarou Nilo.
Em 2012, na eleição de Salvador, o PDT bateu pé firme de que teria candidatura,
cogitou postular a vice-prefeitura com Nelson Pelegrino (PT) e acabou de mãos abanando, com
apenas um vereador eleito – Odiosvaldo Vigas.
Fonte:
Bahia Noticias
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