Enquanto houver prazo, os partidos vão insistir na busca por nomes para
colocar nas urnas em 2014. E, diante da crise de população nas relações com o
sistema político, o investimento das legendas passou a incluir personalidade de
outras áreas, principalmente da área do direito, especialmente os que se
destacam no combate à corrupção e à morosidade no Judiciário. Nesse contexto,
as especulações em torno da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ),
Eliana Calmon, e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil na Bahia
(OAB-BA), Luiz Viana Queiroz, surgem como alvos para partidos das mais variadas
correntes – eles, no entanto, negam interesse imediato. Após declarar a
existência de “bandidos de toga” na época em que atuava como corregedora do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a baiana Eliana Calmon se tornou a menina
dos olhos de siglas como PPS e PSB – e, muito recentemente, do DEM. A
candidatura oferecida vai do Palácio de Ondina a senadora pelo Distrito
Federal, passando, claro, pela Bahia. A ministra, que ressaltou várias vezes a
pretensão de permanecer no Judiciário até novembro de 2014, admitiu, no começo
do mês, que poderia rever suas posições. “Eu comecei a conversar com as
pessoas, porque eu não queria nem conversar. Chegavam à minha sala e eu dizia:
‘É este assunto? Não, eu não converso’. Agora, eu estou conversando, vendo as
possibilidades’’.
Fonte: Política Livre
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