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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Pressão Social - Governo desiste de aumentar tempo de graduação em medicina


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, informou quarta feira (31) que o governo, vai alterar a proposta do Programa Mais Médicos de ampliar em dois anos os cursos de graduação em medicina. A ideia era aumentar de seis para oito anos o tempo da graduação, com os dois últimos anos de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo Mercadante, a proposta será levada ao relator da medida provisória que cria o programa, deputado Rogério Carvalho (PT-SE).
Em contrapartida, Mercadante defendeu que, já em 2018, a residência médica se torne obrigatória ao final dos seis anos de graduação para algumas atividades da medicina. Nesse modelo, toda a residência será feita no SUS, e o primeiro ano, obrigatoriamente na atenção básica, urgência e emergência no sistema.

 “É evidente que algumas especialidades são mais disputadas, terão exames de seleção. Mas terá vaga para todo estudante de medicina. A partir de 2018, queremos condicionar para algumas atividades da medicina a obrigatoriedade da residência, a exemplo do que ocorre em alguns países”, disse o ministro. De acordo com Mercadante, a decisão foi tomada em discussão com diretores de faculdades, comissão de especialistas e representantes da Associação Brasileira de Educação Médica.
Lançado neste mês, o Programa Mais Médicos desagradou a entidades médicas, que criticaram os dois anos de extensão no curso e a possibilidade de contratação de profissionais com diploma estrangeiro para atuar, durante três anos, na periferia das grandes cidades e em cidades do interior. Terça (30) e quarta (31), médicos em todo o país paralisam as atividade em protesto ao Mais Médicos.


Parlamentares voltaram do recesso


Após 30 dias de recesso, os deputados baianos retomam o trabalho na manhã de hoje, com a realização de sessão ordinária no plenário da Casa. Findado o descanso, é hora de colocar em pauta, conforme prometido, propostas de forte apelo popular, a exemplo da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que acaba com a reeleição para o cargo de presidente da Casa, que, conforme informações de bastidores, ainda não seria consenso entre os deputados. Acabar com o voto secreto no Legislativo, reivindicação colocada à mesa durante as manifestações que tomaram conta da capital baiana e do país, também está no rol das matérias que aguardam apreciação. Ainda na lista, está o projeto de lei que garante aos professores da rede estadual de ensino o uso de um terço da carga horária destinada à realização de atividades de planejamento, fora da sala de aula, encaminhado pelo governador Jaques Wagner (PT), no último dia 15. 
Fonte: Tribuna 

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