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sábado, 17 de agosto de 2013

Dilma Adia decisão sobre escolha do novo procurador geral



A presidente Dilma Rousseff cancelou a agenda de trabalho da tarde desta sexta-feira (16), para descansar, em decorrência da recaída de uma gripe que havia atingido a presidente nas últimas semanas. Por causa disso, adiou também a escolha do novo Procurador-Geral da República, nome que pretendia, a princípio, anunciar nesta sexta. Também liberou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que viajou para São Paulo, adiando uma nova reunião que deveria levar à decisão sobre a escolha do procurador-geral da República, nome que pretendia decidir nesta sexta. Está nas mãos da presidente à lista tríplice encaminhada pela associação dos procuradores, que apresenta como os preferidos pela categoria, após votação, os nomes de Rodrigo Janot, Ela Wiecko e Deborah Duprat, nesta ordem. Dilma ainda não teria batido o martelo sobre um deles. Mas a expectativa é que a definição saia no início da semana que vem.

Fonte: Bahia Notícias


Acordo tenta acelerar julgamento do mensalão


A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) fez um acordo tácito para agilizar o julgamento do mensalão, retomado na quarta-feira, 14, para uma segunda etapa, com análise dos recursos dos condenados. Em conversas reservadas, os integrantes da Corte admitem pelo menos duas razões para não postergar o julgamento até 2014: o desgaste interno que a Ação Penal 470 provocou no tribunal, com discussões acima do tom e troca de acusações entre ministros, e as cobranças da opinião pública explícitas após as manifestações de junho por um Judiciário mais ágil e punições a acusados de corrupção.
O ritmo acelerado que marcou as duas primeiras sessões de julgamento dos recursos, interrompido na quinta-feira, 15, pela discussão áspera entre o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o revisor do processo, Ricardo Lewandowski, dá sinais de que o calendário passou a ditar os votos e os debates em plenário e pode interferir na decisão da Corte sobre a possibilidade de novo julgamento para 11 dos réus (que apresentaram os embargos infringentes). Porém, a Corte ainda se divide sobre esta possibilidade.


O embate entre Barbosa e Lewandowski na segunda fase do julgamento comprova como o STF está polarizado e tenso, pois o julgamento envolve diretamente questões políticas. Sendo assim, votos divergentes e mudanças de posição acabam alimentando conspirações. O receio de jogar o fim do julgamento para 2014 e virar alvo de críticas da população quase nunca é verbalizado pelos ministros, mas ficou evidente no julgamento do deputado Natan Donadon (sem partido-RO). O parlamentar foi condenado por peculato e formação de quadrilha e está preso desde 28 de junho. Os ministros diziam que a demora na conclusão do caso poderia levar para as portas do tribunal as manifestações de rua que, naquele momento, voltavam-se principalmente contra o Congresso e o governo. O receio agora é o mesmo, como admitiram discretamente alguns ministros ao jornal O Estado de S. Paulo


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