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sábado, 17 de agosto de 2013

DEM e PPS atraem Deputados Baianos


Sem destino partidário definido, após terem esperado a criação do MD – Mobilização Democrática, que seria a fusão entre o PTN e o PPS, os deputados estaduais Bruno Reis, Elmar Nascimento e Targino Machado estão em processo de muito diálogo e negociação com os partidos de oposição no Estado para decidirem quem irá abrigá-los, com vistas às eleições estaduais de 2014. Entre aqueles que também estão a caminho de um novo ninho, depois de observarem a adesão de seus partidos de origem à base do governo, o deputado estadual Sandro Régis é o único que já determinou sua escolha. Nos bastidores, há informações de que ele aguarda apenas pequenos detalhes para ingressar no Partido Democratas. Os parlamentares conquistaram no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) o direito de se desfilarem previamente de seus partidos atuais. Eles têm até o dia 5 de outubro para se filiarem a uma nova legenda, ou seja, um ano antes do pleito. 

Fonte Tribuna


Controle de repasse para partidos era falho, diz TSE


Auditoria feita por servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revela que R$ 1,2 bilhão dos recursos do Fundo Partidário, composto em sua maior parte por dinheiro público, não passou por "técnicas de controle" da Corte durante quase uma década.
Segundo a legislação eleitoral, o recurso do fundo é dividido entre os partidos registrados no TSE. Cabe a cada legenda justificar os gastos feitos por meio de notas fiscais que, como norma, devem ser submetidas a uma triagem do tribunal, para que seja checada a sua idoneidade.
Questionado pelos auditores sobre qual o procedimento adotado quando identificado um documento com indício de falsidade ou vício formal, o chefe da Coordenadoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Coepa) do TSE, Eron Júnior Vieira, revelou que, até quatro anos atrás, os controles eram precários.
"Até o ano de 2009, o controle sobre os documentos apresentados pelos partidos era meramente formal, não se adentrando em análises mais profundas sobre aspectos afeitos à idoneidade documental. No mencionado período não eram adotadas técnicas de controle", admitiu. De acordo com dados da sindicância feita a pedido da presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, entre 2000 e 2009 foi repassado aos partidos, dentro das regras do Fundo, o valor de R$ 1,2 bilhão.



A análise dos auditores teve inicialmente como base a prestação de contas do Partido Progressista (PP) relativa aos anos de 2000 a 2005. Durante a investigação mais recente, foram encontradas evidências de fraudes por parte da legenda - entre elas, a utilização de documentos fiscais inidôneos; pagamentos aos fornecedores em situação irregular junto aos cadastros fiscais e pagamentos a fornecedores que exercem atividades econômicas incompatíveis com as operações mercantis. Nenhuma dessas irregularidades foi apontada na primeira análise dos números.
Os auditores ressaltam que as evidências dos problemas encontrados na prestação de contas do partido eram de tal porte que poderiam ter sido detectadas mesmo por quem não tivesse um conhecimento especializado para tal tarefa. "Diante de veementes vestígios de burla contábil, perceptíveis em perfunctório exame, sem necessidade de maiores conhecimentos especializados, esperava-se do setor competente à época, a Coepa, órgão especializado na apreciação de prestação de contas, rotina de trabalho melhor elaborada", diz trecho da sindicância.
Outro problema apontado pelos auditores foi a ausência da técnica de circularização dos documentos ou a simples troca de informações com outros órgãos para se checar, por exemplo, a existência das empresas que aparecem nas notas fiscais como prestadoras de serviço dos partidos.
De acordo com os servidores encarregados do exame, essa técnica passou a ser utilizada pelo TSE somente a partir de 2009. Uma portaria de 2006, porém, já indicava a necessidade de tal procedimento. "O simples cumprimento da consagrada técnica de controle seria suficiente para estancar grande parte do desvio de dinheiro originário do fundo partidários", apontam os auditores.

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