Viver para trabalhar ou trabalhar para viver? Viver sem trabalhar ou
trabalhar sem viver? Esses dilemas atravessam os tempos. Agora, mais do que
outrora, são centrais porque a globalização neoliberal está colocando o
trabalho na gaveta do capital. Trata o trabalho como uma mercadoria, igual à
terra, à água, à energia etc.
Com a globalização,
associada às novas tecnologias, as empresas estão intensificando as demissões.
Basta-lhes um número reduzido de trabalhadores qualificados, que passam a ser
chamados de colaboradores. Este tipo de globalização apresentou a nova divisão
social do trabalho como grande novidade dos tempos modernos, com a promessa de
gerar mais empregos. Contudo, com elas, foram precarizadas ainda mais as
relações e as condições de trabalho. Os trabalhadores tendem, cada vez mais, a
perder sua identidade coletiva e sua força de reivindicação de direitos. A
flexibilização das leis trabalhistas tornou-se sinônimo do aumento de
trabalhadores super explorados, escravizados, desempregados e descartados.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a taxa de desemprego
aberto global foi de 25% no mundo. Para o capital, a centralidade está na
produção e não no ser humano que trabalha.
Fonte: Mundo Jovem
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