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sexta-feira, 19 de julho de 2013

O trabalho não é mercadoria

Viver para trabalhar ou trabalhar para viver? Viver sem trabalhar ou trabalhar sem viver? Esses dilemas atravessam os tempos. Agora, mais do que outrora, são centrais porque a globalização neoliberal está colocando o trabalho na gaveta do capital. Trata o trabalho como uma mercadoria, igual à terra, à água, à energia etc.
Com a globalização, associada às novas tecnologias, as empresas estão intensificando as demissões. Basta-lhes um número reduzido de trabalhadores qualificados, que passam a ser chamados de colaboradores. Este tipo de globalização apresentou a nova divisão social do trabalho como grande novidade dos tempos modernos, com a promessa de gerar mais empregos. Contudo, com elas, foram precarizadas ainda mais as relações e as condições de trabalho. Os trabalhadores tendem, cada vez mais, a perder sua identidade coletiva e sua força de reivindicação de direitos. A flexibilização das leis trabalhistas tornou-se sinônimo do aumento de trabalhadores super explorados, escravizados, desempregados e descartados. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a taxa de desemprego aberto global foi de 25% no mundo. Para o capital, a centralidade está na produção e não no ser humano que trabalha.
Fonte: Mundo Jovem                   

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