quinta-feira, 7 de maio de 2020
Gandu - Prefeitura retoma obras do Beco do Corre Nu com recursos próprios
A prefeitura de Gandu deu andamento nesta semana as obras de
esgotamento sanitário e saneamento básico do "Beco do Corre Nu",
iniciadas no dia 10 de março deste ano e que havia sido interrompidas por
causa das chuvas, a localidade é uma das áreas mais antigas e tradiconais da
cidade. As obras estão sendo realizadas através de recursos próprios. A
expectativa é que o serviço beneficie dezenas de famílias da localidade que há
décadas sofrem com alagamentos na região. As obras consequentemente também vão ajudar
a prevenir eventuais problemas de saúde ocasionados pela falta de
saneamento.
De acordo
com a Secretaria Municipal da Infraestrutura (SEINFRA) responsável pela
fiscalização do serviço, o trabalho deve ser intensificado para que a obra seja
concluída ainda este ano, para isso, uma equipe composta por profissionais da
construção civil, engenheiros e máquinas pesadas trabalha a todo
vapor.
ASCOM/Prefeitura de Gandu.
Salvador - Bacelar se reúne com direção da Rede na Bahia e apostas de chapa com partido de Marina Silva crescem
Os
entendimentos entre os pré-candidatos do Podemos, o deputado federal Bacelar, e
da Rede, Magno Lavigne, em torno de uma aliança com vistas à sucessão municipal
avançaram sensivelmente ontem com uma reunião ampliada do parlamentar com a
direção estadual do partido da ex-presidenciável Marina Silva na Bahia.
Iaraci
Rocha, Cláudio Mascarenhas, Júlio Rocha, Mário Conceição e o próprio Lavigne
ouviram detidamente, por videoconferência, a apresentação das idéias de Bacelar
para Salvador, explicitando de volta o que consideram essencial para uma
eventual gestão na cidade.
Eles
tomaram decisões conjuntas em relação à pré-campanha cujo anúncio está previsto
para a semana que vem, as quais deverão afetar positivamente também o PTC, que
já se associou ao bloco. A idéia de uma chapa com Bacelar a prefeito e Magno a
vice ganhou novos incentivos, contou um assessor do grupo.
Bahia.ba
Itagibá tem mais um caso confirmado do coronavírus
A Prefeitura de
Itagibá, através do setor do Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal
de Saúde, informou que, na tarde desta quinta-feira (07), recebeu a
confirmação, através do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), a
confirmação do décimo primeiro caso de Covid-19 no município. A paciente é uma
mulher, de 30 anos, moradora da sede de Itagibá. Segundo a secretaria, ela está
internada no Prado Valadares, em Jequié. O Departamento de Vigilância
Epidemiológica está monitorando as pessoas que mantiveram contato com a
paciente.
Dos onze casos registrados no município, cinco já estão
recuperados. Cinco estão em tratamento e houve um óbito. A Secretaria de Saúde reforça
que é muito importante manter o distanciamento social e que as pessoas permaneçam
dentro de casa e orienta que só saiam às ruas, quando for, realmente,
necessárias e usando máscaras.
A secretaria informa ainda, que todas as medidas de
prevenção estão sendo adotadas pela secretaria e pela gestão municipal para
evitar o aumento de casos no município. A vigilância epidemiológica mantém um
plantão, que pode ser acionado pelos telefones 73 – 98189-1500 (Disk Covid), 73
– 98236-9998 e 73- 98151-5819 (Denúnicas).
Giro Ipiau
Mães menores de idade e pais solteiros receberão auxílio emergencial
As
mães menores de idade e os pais chefes de família monoparentais devem entrar
para o grupo de brasileiros aptos a receber o auxílio emergencial de R$ 600. O
ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, disse à Comissão Mista do Congresso
Nacional, destinada a acompanhar as medidas de enfrentamento da covid-19, que a
pasta emitiu um parecer favorável ao Palácio do Planalto nesse sentido.
A expectativa, segundo Onyx,
é de que o presidente Jair Bolsonaro sancione “o mais rápido possível” a
proposta aprovada pelo Congresso, sem vetos, que concede o benefício a esses
dois grupos.
Onyx esclareceu aos
parlamentares que apesar estar “no horizonte” da pasta, não há ainda nenhuma
definição sobre a possibilidade de prorrogação do auxilio emergencial, previsto
para acabar em junho.
Filas:
O
ministro da Cidadania foi bastante cobrado por deputados e senadores as longas
filas nas agências da Caixa em todo país, formada por pessoas em busca do
auxílio emergencial. Segundo Onyx, as filas nas mais de 4 mil agências do banco
são “residuais”, já que na última quarta-feira (6) foi concluído o pagamento
dos R$ 50,5 bilhões da primeira parcela aos beneficiários aptos a receber o
crédito.
“Raríssimos lugares no
Brasil estão com filas. Eles [Caixa] estão melhorando o serviço na parceira com
os municípios. Na segunda parcela a esteira de trabalho já é mais fácil, a
metodologia é melhor, as pessoas estão mais tranquilas. Acho que teremos um
período de mais tranquilidade, se Deus quiser”, disse.
Onyx revelou uma pareceria
com os Correios, que está prestes a ser anunciada, na qual funcionários da
empresa vão ajudar pessoas a fazer ou tirar dúvidas no cadastramento para
receber o benefício, o que ele acredita que também desafogará as agências
bancárias.
O ministro lembrou que a
Caixa tem um acordo operacional com 50 bancos e que a instituição é apenas
distribuidora do recurso. De acordo com a regra para recebimento do auxílio, quem
não tem conta na Caixa, mas tem em outro banco, o dinheiro vai para a conta da
pessoa informada no seu cadastramento.
Onyz
Lorenzoni lembrou que quando foram feitas as primeiras projeções de quantos
brasileiros poderiam receber o auxílio, com base em estudos do Instituto de
Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV), era em
torno de seis a oito milhões de invisíveis no Brasil. “Nós encontramos mais de
21 milhões de invisíveis. É muito maior do que a gente imaginava, e essa foi
também uma das razões para que a gente buscasse a suplementação orçamentária
que o governo fez na semana passada, para que a gente pudesse completar a
primeira parcela”, explicou.
Ainda segundo o ministro,
com os invisíveis, o Brasil terá próximo a 25 milhões de pessoas com contas
digitais. “Hoje a gente tem a conta dessa pessoa, a sua composição familiar, a
sua residência, o seu CPF. Quer dizer, são pessoas para as quais, passado esse
episódio da pandemia, nós vamos desenvolver aqui, e vamos fazer isso junto com
o Parlamento brasileiro, programas de estímulo ao empreendedorismo, de
aperfeiçoamento, de acesso ao microcrédito; [vamos] poder chegar perto dessas
pessoas para que elas possam se desenvolver”, disse.
Poder & Política
Atriz morre de Covid-19 no Rio de Janeiro
Nesta
quinta-feira (7), morreu a atriz e radialista Daisy Lúcidi, aos
90 anos, no Rio de Janeiro. A artista estava internada
com Covid-19 no Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital São
Lucas, em Copacabana, desde o dia 25 de abril.
Daisy começou a carreira em 1941 na Rádio Tupi, onde
integrava o elenco infantil de atores. Em 1944 passou a ser contratada da Rádio
Globo, onde fez muitos trabalhos na dramaturgia.
A
estreia da artista na TV aconteceu em 1960, quando ela participou de uma
minissérie dirigida por Janete Clair, na extinta TV Rio. A primeira novela
na Globo foi o 'Homem Proibido', em 1967. Também trabalhou em
'Supermanoela' (1974), 'Bravo' (1975) e o 'Casarão' (1976).
Sua
última participação em novelas da Globo foi em 'Geração Brasil', em 2014.
Famosidades
Brasil - Presidente, ministro e empresários vão ao STF para pressionar fim do isolamento
Em um gesto
de pressão para forçar a retomada da atividade econômica, o presidente Jair
Bolsonaro levou um grupo de empresários ao STF (Supremo Tribunal Federal) para
relatar ao chefe da Corte, ministro Dias Toffoli, os impactos que o isolamento
social tem gerado na iniciativa privada.
Toffoli,
por sua vez, cobrou coordenação do governo federal com os outros poderes e os
entes da federação e disse que é necessário fazer um planejamento para a volta
do funcionamento das indústrias.
Na reunião desta quinta-feira (7), que não estava na
agenda, o chefe do Executivo voltou a afirmar que os efeitos da restrição de
circulação não podem ser maiores do que os problemas causados pela doença em
si. Já o ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou que o Brasil pode enfrentar
a mesma situação de países vizinhos se não mudar de estratégia no enfrentamento
à doença.
Guedes
disse que tem mantido conversas com diversos setores da indústria e que, nesta
quinta-feira, os empresários fizeram um apelo.
"Eles vinham dizendo que estavam conseguindo
preservar os sinais vitais, e agora o sinal que passaram é de que está difícil,
a economia está começando a colapsar. E aí não queremos correr o risco de virar
uma Venezuela, não queremos correr o risco de virar sequer uma Argentina, que
entrou em desorganização, inflação subindo, todo esse pesadelo de volta",
disse.
Bolsonaro afirmou que o grupo de empresários representa
mais de 40% do PIB e 30 milhões de empregos. Segundo o presidente, todos podem
ser "esmagados" pela crise econômica caso não haja a retomada da
atividade industrial.
"Os empresário trouxeram pessoalmente essas
aflições, a questão do desemprego, a questão de a economia não mais funcionar.
As consequências, o efeito colateral do combate ao vírus, não podem ser mais
danosas que a própria doença. E os empresário querem que o STF também ouça
deles o que está acontecendo", disse.
O
ministro Dias Toffoli cobrou, mais de uma vez, uma maior coordenação do governo
federal com os outros poderes e os demais entes da federação. Além disso,
afirmou que é necessário fazer um planejamento para organizar a retomada da
volta da economia.
"Essa coordenação, que eu penso que o Executivo, o
presidente da República, junto com seus ministros, chamando os outros poderes,
chamando os estados, representantes de municípios, penso que é fundamental.
Talvez um comitê de crise para, envolvendo a federação e os poderes, exatamente
junto com o empresariado e trabalhadores, a necessidade que temos de traduzir
em realidade esse anseio, que é o anseio de trabalhar, produzir, manter a
sociedade estruturada", disse.
O
coordenador da Coalizão Indústria, Marco Polo de Mello Lopes, afirmou que a
situação da indústria exige medidas urgentes.
"Na nossa visão, essa flexibilização já poderia ter
ocorrido, evidentemente com todo o regramento necessário, de forma que a gente
conseguisse voltar a ter atividade. A nossa grande preocupação é que a crise da
Covid ocasione uma crise social por conta da questão do desemprego, e essa é
uma crise que a gente reputa extremamente importante e precisa ser
enfrentada", afirmou.
O representante do setor de brinquedos, Synésio Batista,
também disse que a situação é preocupante. "Eu só acrescentaria um
detalhe, que é o sentido de urgência. Eu diria que a indústria está na UTI e
ela precisa sair da UTI, por que se não as consequências serão
gravíssimas", disse Lopes.
Fonte: Folhapress
Bolsonaro vetará reajuste de salário a servidores
O
presidente Jair Bolsonaro disse hoje (7) que vai vetar trecho do projeto de lei
aprovado ontem (6) pelo Congresso Nacional que deixa várias categorias do
funcionalismo de fora do congelamento de salários de servidores públicos,
proposto pelo governo.
“O Parlamento entendeu que
certas categorias poderiam ter reajuste. O que nós decidimos: eu sigo a
cartilha de [ministro da Economia] Paulo Guedes. E não é de maneira cega, é de
maneira consciente, e com razão. E se ele acha que deve ser vetado esse
dispositivo, assim será feito”, disse Bolsonaro.
O projeto, que garante auxílio financeiro de
até R$ 125 bilhões a estados, municípios e o Distrito Federal para o combate ao
novo coronavírus, tinha como contrapartida essa suspensão do reajuste. Mas,
além dos profissionais de saúde, de segurança pública e das Forças Armadas, os
parlamentares excluíram do congelamento os trabalhadores da educação pública,
servidores de carreiras periciais, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal,
guardas municipais, agentes socioeducativos, profissionais de limpeza urbana, de
serviços funerários e de assistência social.
Para o presidente, em meio
às restrições do comércio como prevenção à disseminação no novo coronavírus no
país, enquanto muitos cidadãos perdem seus empregos e trabalhadores informais
perdem seu poder aquisitivo, os servidores públicos mantém a estabilidade e o
salário.
“Há
pouco, uma proposta do presidente da Câmara [Rodrigo Maia] era cortar 25% do
salário para todo mundo [servidores]. O Paulo Guedes decidiu que poderia ser
menos drástico, apenas fazer que até dezembro do ano que vem não tivesse
reajuste. Assim foi acertado”, explicou Bolsonaro.
De
acordo com o ministro Paulo Guedes, os dois anos de congelamento de reajuste
liberariam R$ 130 bilhões que poderiam ser usados em outras atividades, como a
manutenção de serviços de saúde e extensão de programas sociais. “Como [o
Congresso] aprovou algumas coisas que são muito importantes, a descentralização
de recursos para estados e municípios, mas não fechou a porta para os aumentos,
eu estou sugerindo ao presidente que vete que permita que essa contribuição do funcionalismo público seja dada, para o bem de
todos nós e para o bem deles perante a opinião pública brasileira”, destacou
Guedes.
Bolsonaro
e Guedes falaram hoje com a imprensa após reunião com o presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, em Brasília. Acompanhados de um
grupo de empresários, eles pediram o apoio do STF para a
reabertura gradual das atividades econômicas, sob risco de haver um colapso na
economia brasileira e o desabastecimento à população.
Edição:
Denise Griesinger/Agencia Brasil
Data da 2ª parcela do auxílio emergencial deve ser anunciada nesta sexta (08)
O calendário para pagamento da segunda
parcela do auxílio emergencial de R$ 600, que será feito a partir da semana que
vem, deverá ser divulgado até amanhã (8). A informação foi dada nesta
quinta-feira (7) pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em reunião virtual
da comissão mista de deputados e senadores que acompanha as medidas do governo
federal para o enfrentamento da covid-19.
Onyx informou também que uma parceria com os
Correios está prestes a ser anunciada. Segundo o ministro, a ideia é que a empresa
auxilie pessoas que não têm acesso à internet a fazer o cadastro para receber o
benefício. O auxílio está previsto para ser pago em três parcelas até junho.
Mesmo quem não recebeu a primeira parte e se enquadra nos pré-requisitos do
auxílio poderá receber as três parcelas.
O ministro da Cidadania adiantou aos
parlamentares que a pasta vai publicar ainda hoje uma portaria que transferirá
R$ 580 milhões para o Sistema Único de Assistência Social a serem usados por
municípios. O dinheiro poderá ser aplicado na compra de equipamento completo de
proteção individual para todos os trabalhadores do Sistema Único de
Saúde (SUS) dos municípios e de alimentos que serão distribuídos para pessoas
em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o ministro, cerca de 96,9
milhões de pessoas acessaram o aplicativo da Caixa para tentar obter o auxílio.
Destas,
cerca de 50,5 milhões foram consideradas elegíveis e 32 milhões, inaptas para
receber o benefício. Parte dessas pessoas tentou fraudar o direito ao crédito.
Edição: Nádia Franco/Agencia
Brasil
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