O
discurso de Rui mudou. É o VERMELHO QUE AZULOU!!!! Foi picado pela mosca azul? Quando sindicalista, era completamente
diferente.
Ninguém
imaginava que o referido governador eleito com mais 70% dos votos válidos,
caminhasse em tão breve tempo, rumo ao precipício. É difícil listar os atos de
prepotência de quem se dizia democrata. Ademais, os referidos fatos e atos são
totalmente contra o que sempre foi defendido pelo Partido dos Trabalhadores.
Hoje, nós temos no comando do Estado da Bahia um gestor de pouca envergadura,
que não reconhece a importância dos professores, e da valorosa categoria da
Polícia Militar, bem como, qualquer outra que se insurja à sua vontade. Neste
contexto, as suas palavras ditas nos palanques parecem que foram proferidas por
outra pessoa. Tudo isso em breve tempo, em pouco mais de 01(um) ano.
Não
existe notícia de qualquer diálogo, em que pese fortes manifestações de
diversas categorias, que, incansavelmente lutam para que seus direitos não
sejam suprimidos. Pasmem leitores, na atual gestão do Governo Federal, dita
autoritária pela maioria da imprensa, disponibilizou-se ministros para serem
sabatinados, e questionados sobre, se de fato havia necessidade da reforma
previdenciária. Aqui, na Bahia, o debate foi com a tropa de choque da Polícia
Militar.
Na
última sexta feira (31/01) o plenário da Assembleia Legislativa transformou-se
em verdadeiro campo de batalha: ovadas, policial puxou arma para deputado,
confrontos, professora passando mal, investigador detido, Tropa de Choque
metendo gás e dando de cassetetes no servidor… Por pouco não acontecia uma
tragédia, pois diversos homens estavam armados. Mesmo assim, indiferentes e
insensíveis ao que circundava naquele cenário, a votação ocorreu em comum
acordo, sendo dispensadas as devidas formalidades. Inclusive, que deveria ser
em dois turnos; mas, os deputados obedientes, com sete raras exceções,
aprovaram o famigerado texto sem alteração. Pior: portas fechadas, em uma sala
de comissão, sem a presença da imprensa, que foi proibida de entrar e realizar
a publicidade que o fato exigia.
Agora,
a contradição: Rui Costa disse em 20/02/19 que é “inadmissível” retirar “os
preceitos da Previdência” da Constituição. “No primeiro olhar, tem coisas que
não podemos concordar. A primeira coisa e mais grave é tentativa de retirar da
Constituição os preceitos da Previdência. Quer trazer para uma lei complementar
os direitos previdenciários. Isso é muito arriscado porque estando na
Constituição qualquer mudança precisa de 3/5 do Congresso para alterar. Em uma
lei complementar, é maioria simples”, (sic) declarou.
Ademais,
Rui Costa (PT), afirmou em 04/05/2019 que a Reforma precisa de “um debate
sério, consistente e mediado”. “A previdência é algo tão importante para a
nação, que não pode ser permutada ou trocada por qualquer outra ação”, emendou.
Sobre a greve da PM, em outubro de 2019, Rui disse que nenhum PM aderiu ao
movimento ‘político-partidário’ do deputado Soldado Prisco e se recusou a
dialogar com o movimento. “A Polícia Militar da Bahia não aceita, com absoluta
certeza, com seus valores de disciplina, de família, de quem é pai e quem é
mãe, ser liderada por uma pessoa com essas qualidades morais, éticas e de
conduta, respondendo a vários processos criminais na justiça baiana e federal”,
disse o governador. “Não temos registro de nenhuma adesão em nenhum município
da Bahia ao chamamento desta pessoa. Só ele ganha com essa ação criminosa. A
sociedade perde, os policiais perderiam, e só ele ganha, na sua vaidade pessoal
e irresponsável de conduzir pais e mães de família ao desastre”, acrescentou
Rui.
Ora…
Não estávamos em ano eleitoral, assim carece de razoabilidade que um
parlamentar se arvorasse daquele fato para buscar dividendos políticos. O que
em verdade, se demonstrou com a mensagem do governador foi a ausência de
diálogo, que mais uma vez se repetiu na ALBa. Não está aqui, do mesmo modo,
adentrando-se no mérito do movimento paredista realizado pela Polícia Militar,
mesmo porque, nos falta o requisito da magistratura. Rechaça-se com veemência,
é a maneira dura e antidemocrática de exercitar o poder. Neste sentido,
analisando a aprovação da tumultuada PEC 159/2020, Reforma da Previdência,
aprovada sem debate, quem mais sofreu com as alterações foi a já combalida
classe dos professores. Aumentar descontos previdenciários de seus diminutos
vencimentos e aumentar sua atividade em sala de aula é desumano. Quem já teve a
oportunidade de ministrar ao menos por 1 ou 2 horas de aula sabe, quão
desgastante física e mentalmente este mister.
Quem
não se lembra de sua primeira professora? Carregamos na alma os primeiros
ensinamentos de nossas professoras, e elas ocupam durante as nossas vidas os nossos
corações, nos alegram quando já adultos e maduros as reencontramos. SÃO PESSOAS
QUE FAZEM PARTE DA NOSSA FAMÍLIA ESPIRITUAL.
Para esclarecer, com a aprovação da PEC 159/2020 foi autorizado o aumento de 11% para 15% de descontos na remuneração dos professores, e exige-se agora, além do tempo de serviço em atividade, idade mínima. Na realidade fática, ocorreu verdadeiro confisco salarial.
Para esclarecer, com a aprovação da PEC 159/2020 foi autorizado o aumento de 11% para 15% de descontos na remuneração dos professores, e exige-se agora, além do tempo de serviço em atividade, idade mínima. Na realidade fática, ocorreu verdadeiro confisco salarial.
Não
se deve esquecer que o mesmo tratamento cruel dado aos professores foi
dispensado aos demais servidores do estado da Bahia, notadamente aos policiais
civis, que a cada dia têm menos condições de trabalho, apesar de arriscarem
cotidianamente, mesmo fora de serviço, as suas vidas e de seus familiares.
Também não foi uma atitude sensata colocá-los em posição de confronto com os
militares. A política deveria ser de pacificação e união entre as duas
instituições e, não o desprestígio aos policiais civis, transferindo,
inclusive, tarefas que lhes são próprias, como a função investigatória para a
PM. Neste item, o governador também tem pecado feio.
Rui
Costa pretendia ir à festa de Iemanjá com a Major Denice, sua candidata à
prefeitura de Salvador, mas cancelou alegando questões médicas. A mesma coisa
aconteceu no Bonfim. A verdade é que o mar não está para peixe, e a popularidade
do governador despencou.
Enquanto
isso, só restou para os servidores do estado da Bahia capricharem nas suas
oferendas para Iemanjá.
Fonte:
Informe Baiano