Criado no
segundo mandato do então governador Paulo Souto
[Dem], sendo mantida durante os 08 anos do ex-governador e agora senador
Jaques Wagner e piorado nestes 04 anos e 02 meses do governo do seu
correligionário, Rui Costa [PT], o
sistema de regulação, mais conhecido como “A fila da morte”, tem feito vítimas
em todo estado.
Em Gandu
nos últimos anos, muitos [as] pacientes chegaram a óbito por conta desta
crueldade e falta de humanidade por parte do governo do estado, através da
secretaria da saúde.
Entre estas
vítimas, podemos lembrar das mais recentes, como por exemplo:
Manoela
e seu bebê, que morreram por falta de atendimento no Hospital da Costa do Cacau
em Ilhéus e no de Baze em Itabuna, por terem sido transferida sem a devida
regulação [leia-se a fila da morte];
Como esquecer
da luta da professora Liliam Nazarino, que mesmo estando internada em um
Hospital na Capital Salvador, não conseguiu ser regulada para uma unidade de
saúde que tivesse um especialista no seu problema de saúde.
Desta vez
a jovem Glória Estefani Nunes da Silva, de apenas 20 anos, filha do nosso amigo
e colega servidor público Ronivon, morreu na manhã desta sexta-feira (08), no Hospital
João Batista de Assis em Gandu, justamente por não poder ter sido transferida
para um centro com mais recursos para cuidar de uma edema pulmonar que sofria.
Por volta
das 08 horas desta sexta-feira [08], recebemos um telefonema do nosso amigo e
pastor, Carlos Bessa, nos relatando o que estava acontecendo, sendo que em
seguida, o primo da vítima, nosso amigo Josafá, também entrou em contato
conosco pelo mesmo motivo. No mesmo instante entramos em contato com a
secretária da saúde do município, a senhora Emanoele Brito, que prontamente nos
atendeu, nos afirmamos que o setor já estaria fazendo contatos com outras
unidades de saúde para transferir a paciente.
Certo é
que, devido a exigência do sistema de regulação do governo do estado, em não
permitir uma transferência sem a devida autorização, mais uma família está
neste momento sentindo a dor da perda de uma jovem que tinha toda uma vida pela
frente.
O que
determina a secretaria de saúde do estado é que – SESAB, o médico que está
atendendo o paciente, faz a solicitação, em seguida, o médico, busca uma
unidade com o suporte que possa atender a problema diagnosticado. Após encontrar
uma unidade de atendimento que atenda os requisitos, a vaga é buscada no sitema,
existindo, o paciente é transferido. Quando não existe a vaga, o paciente terá
que aguardar em uma lista de espera. Ou seja, na “fila da morte”.
Nossos sinceros
sentimentos a família enlutada e nosso repúdio a regulação do governo do
estado, que a cada dia que passa faz mais vítimas.