No
primeiro programa eleitoral do segundo turno no rádio e na televisão, o
candidato Jair Bolsonaro (PSL) fez críticas ao comunismo e ao seu opositor
Fernando Haddad (PT), citando também o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O vermelho é um sinal de
alerta para o que não queremos no país. A nossa bandeira é verde e amarela e
nosso partido é o Brasil”, diz a propaganda do candidato, citando o Foro de São
Paulo, "grupo político com viés ideológico, comunista, de esquerda liderado
por Lula e Fidel Castro".
Bolsonaro
agradeceu aos eleitores pelos votos no primeiro turno e a Deus por sua
vida. O candidato está em recuperação após levar uma facada durante um ato
público de campanha em 6 de setembro, em Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Ao apresentar seu perfil,
o capitão reformado do Exército de 63 anos, exibiu a família, a
esposa Michelle e os quatro filhos homens e também falou, emocionado,
sobre a filha caçula, Laura. “Uma confissão. Eu já tinha decidido não ter mais
filhos [...] Fui no Hospital Central do Exército e desfiz a vasectomia e mudou
muito minha vida com a chegada da Laura”, disse.
Ao finalizar o programa, o
candidato destacou sua atuação no Congresso Nacional, dizendo que é honesto,
"nunca fez conchavos"e "sempre defendeu os valores da
família".
A propaganda fala também da
união do país. “Chegou a hora de o Brasil se unir e virar a página do
passado e eleger um presidente que vai fazer o país crescer”, diz o locutor da
propaganda.
"Precisamos de
políticos honestos e patriotas, que falem de tudo. Um governo que saia do
cangote da classe produtora. Temos certeza que desta forma teremos uma grande
nação", diz Bolsonaro.
Agência Brasil