O
Bahia entrou em campo com mudanças no time titular e no esquema tático para
enfrentar o Paraná. Flávio se juntou a Gregore e Elton na trinca de volantes. Na
frente, os pontas Élber e Zé Rafael eram os responsáveis por levar a bola ao
ataque. Atuando como um “falso 9”, Vinícius era quem atuava mais próximo do
gol. E foi justamente com o camisa 29 que o Esquadrão levou perigo pela
primeira vez no jogo.
Aos
18 minutos, Nino Paraíba avançou pela direita e cruzou na área. Como um
centroavante, Vinícius ganhou da defesa e cabeceou forte. Mas parou na primeira
defesa do goleiro Thiago Rodrigues. Encontrando espaços para avançar pelo
flanco direito do campo, Élber driblou seu defensor e invadiu a grande área aos
25 minutos. O atacante chutou forte, mas também parou em defesa do arqueiro
adversário. Aos 27, foi a vez de Vinícius chutar de fora da área e levar
perigo.
Mesmo
jogando em casa, o Paraná tinha dificuldades para chegar ao ataque e pouco
incomodou o goleiro Douglas. Johnny Lucas, aos 34 minutos, acertou um chute de
fora da área. Mas a bola passou ao lado da trave direita. Mais ativo no ataque,
o Esquadrão chegou mais duas vezes antes do intervalo. Aos 44 minutos, Flávio
acertou um forte chute de fora da área, mas Thiago Rodrigues mandou para
escanteio. Na cobrança, a bola passou por toda a extensão do campo e parou nos
pés de Zé Rafael. O meia chutou cruzado, mas a bola passou raspando a trave.
Já
no segundo tempo, a primeira grande chance saiu dos pés do Paraná, aos 16
minutos. Em um lance confuso pelo lado direito, a bola foi cruzada para o
centro da pequena área. O atacante Thiago Santos chutou, mas o zagueiro Tiago
salvou o que seria gol. Em resposta, o Esquadrão chegou à grande área
paranaense em um lance veloz pelo lado direito. Zé Rafael avançou em direção à
linha de fundo e cruzou, mas Elton não conseguiu concluir aos 19 minutos. No
mesmo lance, o Paraná arrancou em velocidade e abriu o placar com gol de
Silvinho.
Depois
de sair em desvantagem no marcador, o Esquadrão se viu na obrigação de se
lançar ainda mais ao ataque. Cláudio Prates apostou na entrada dos jovens
Fernandinho e Ítalo para tentar ganhar em velocidade na reta final da partida.
Entretanto, as substituições não surtiram o efeito desejado.
Nem
sei nem o que falar, para falar a verdade. Fizemos um grande primeiro tempo,
tivemos oportunidade de matar o jogo. Mas infelizmente futebol é assim. Quem
não faz, toma. Temos que pedir desculpa para a torcida, mas podem ter certeza
que nosso grupo é forte e vai conseguir sair dessa situação.
Caderno
dos Esportes