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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Regras de regulação dos EUA podem desvalorizar mais o yuan ante o dólar




O yuan se desvalorizou ante o dólar neste ano e agora mudanças iminentes na maneira como os Estados Unidos regulam os fundos de mercado cambial elevam a pressão para baixo sobre a moeda da China. Isso ocorre por causa do efeito que as regulações têm sobre a taxa interbancária oferecida em Londres, a Libor, que mede o custo do empréstimo interbancário no curto prazo.
A taba Libor de 3 meses para o dólar tem subido fortemente desde agosto e desde então se mantido em níveis não vistos desde 2009, quando a confiança entre os bancos caiu durante a crise financeira global. Na sexta-feira, a taxa estava em 0,81825%, a mais alta desde maio de 2009, segundo a Reuters.
Analistas disseram que a recente alta na Libor ocorre graças a novas regulações dos EUA, que devem tornar menos atrativa para os fundos do mercado cambial a manutenção de qualquer dívida não emitida pelo governo. A partir de outubro, os fundos que investem em dívida que não é do governo terão mais dificuldade de receber o dinheiro de volta, no caso de alguma crise, o que os deixa menos propensos a comprar dívidas de empresas, inclusive de bancos. Com isso, os bancos estão tendo que emprestar mais um para o outro, o que puxa a Libor para cima.
As companhias chinesas emprestam fortemente em dólares e esses negócios são muitas vezes muito vinculados à Libor. Recentemente, porém, as empresas da China têm se apressado para saldar os empréstimos denominados em dólar, já que o custo de serviço dessa dívida aumentou com a alta da Libor. Isso requer a troca de yuans por dólares, o que deve enfraquecer mais a moeda da China ante o dólar.



Fonte: Dow Jones Newswires.

sábado, 13 de agosto de 2016

Mensagem aos pais pelo seu dia






Mensagem de Bozó a todos os pais




Existe um homem que se esmera no comprimento do dever para dar bom exemplo: Que fica humilde, quando poderia se exaltar. Que chora à distancia, a fim de não ser observado. Que com o coração dilacerado se embrutece para se impor como um juiz inflexível. Que na ausência usam-no como temor para evitar uma ação menos correta. Que quase sempre é chamado de desatualizado. Que apenas fisicamente passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor. Que ao fim da jornada avidamente regressa ao lar para levar muito carinho e, às vezes, pouco receber. Que está sempre pronto a ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada. Que muitas vezes passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir energias. Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa. Que vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.



Nosso afetuoso abraço a todos os pais...

Mensagem de Rflexão - No Justo Momento




No justo momento em que:
O fracasso lhe atropele o carro da esperança;
O apoio habitual lhe falte à existência;
A ventania da advertência lhe açoite o Espírito;
A aflição se lhe intrometa nos passos;
A tristeza lhe empane os horizontes;
A solidão lhe venha fazer companhia;
No momento justo, enfim, em que a crise ou a angústia, a sombra ou a tribulação se lhe façam mais difíceis de suportar, não chore e nem esmoreça.
A água pura a fim de manter-se pura é servida em taça vazia.
A treva da meia-noite é a ocasião em que o tempo dá sinal de partida para nova alvorada.
Por maior a dificuldade, jamais desanime.
O seu pior momento na vida é sempre o instante de melhorar.


Por Albino Teixeira

Gandu- Maioria das autoridades ignoram tradicional novena de São Roque




Desde o ultimo final de semana, até o dia 16 de agosto, próxima terça-feira, está acontecendo o novenário em louvor ao co-padroeiro do município, o glorioso São Roque. Tradicionalmente, cada noite, um segmento da sociedade é convidado para participar dos festejos. Neta sexta-feira (12), os homenageados foram: Os poderes, Executivo, legislativo e judiciário.
No entanto, do judiciário, não visualizamos nenhum representante. Enquanto da parte do executivo, apenas a secretária da educação e o assessor de comunicação da prefeitura municipal, o senhor, Sandro Murilo estavam presentes, enquanto o senhor prefeito, não compareceu. Do lado do legislativo, apesar de estarmos em um ano eleitoral, dos 13 edis, apenas 03 compareceram para prestigiar o evento religioso.
Os legisladores presentes foram os seguintes:
Adriano Costa (PCdoB), Gil Calheira (PSC) e Uziel Barreto (PROS). Nas fotos a cima.
Durante a pregação, o padre Valdir Santos, pároco da Matriz de São José, deu um verdadeiro sermão, onde levou as autoridades a palavra de Deus, que zela pelo cuidado para com os menos favorecidos. 

É neste domingo a 1ª Tarde da Latinha





Contos & causos - A encrenca do Rufino com o Baiano – Por Maria Mineira




Rufino andava com a pulga atrás da orelha. Cismou que o vizinho, conhecido por Baiano, estava de olho comprido na sua mulher. Coisa bastante improvável, porque a Tonha do Rufino era feia demais da conta. Porém, a mulher ficou envaidecida, com a possibilidade de estar sendo cobiçada, e com isso jogou mais lenha na fogueira:
- Ô Rufino, hoje cedo, condo ieu fui panhá água lá no rio, o Baiano tava mim zoiano lá de riba do barranco. —
- Aquele fedazunha tá de zóio cumprido nocê Tonha?
- Ih...num é di hoji qui ele fica mi negaciano de lonje...
Aquilo era uma afronta! Feia ou bonita, a Tonha era única mulher que ele tinha, era dele, de mais ninguém. Isso atingiu os brios do Rufino, que achou por bem tirar satisfação com o vizinho que veio da Bahia trabalhar ali na Beira da Serra: —
- Num sei du qui o sinhô Rufino ta falano não, oxente! —
- Óia, nóis, minêro, num tulera isso di jeito nenhum. Ieu vô insiná ocê a mexê cum muié dos otro. —
- Nunca oiei pa mulé casada, inda mais mulé feia qui nem a sua sinhora. Credo! —
- Óia, óia... Num ofende a minha Tonhazinha, sinão ieu te deito o braço é agora memo! Tá iscutano, Sô Baiano? - Disse o Rufino exaltado. —
- Vai simbora pra casa, homi de deus... Ieu num quero batê no senhor, Sô Rufino. Nóis dois já semo home de idade. —
- Tá cum medo de apanhá di ieu, é? O sinhô vei lá de longe pa querê robá muié dos otro?
Tanto o Rufino caçou que acabou achando. O baiano partiu para a briga...
Bem mais tarde, na casa do Rufino, a Tonha passava café com sal e vinagre no que sobrou do marido:—
- Credo, mô beinzinho! O Baiano istragô ocê dimais da conta, heim?
O Rufino com a voz fraca custou a balbuciar: —
- É memo, di fato, ieu tô bem pisado. Mais é qui ocê num viu ele, Tonha. —
- Cumé qui ele tá? Cê machucô ele munto, bateu dimais?
Tentando resgatar um pouco sua dignidade: —
- Ieu bati tanto... Mais bati tanto naquele baiano disgramado, qui pr´ele iscapá, é só pru Deus...Sô pru Deus memo!


(O causo é real. Quem me contou foi o Zé Carlos, meu irmão mais novo. Ele ouviu numa roda de truco. Esses personagens eram moradores aqui na região.)

Balada Prime, você não vai ficar de fora dessa vai?