Em partida equilibrada na tarde deste domingo (12), no
Estádio de Pituaçu, em Salvador, o Bahia superou o Atlético Mineiro e
conquistou a Copa 2 de Julho de Futebol Sub-15, realizada pelo Governo do
Estado, por meio da Superintendência dos Desportos (Sudesb), autarquia da
Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). O placar foi 1 x 1,
no tempo regulamentar, e 5x4, nos pênaltis. As duas equipes chegaram à final
após vencerem sete adversários, cada. Para o meia Edilson, 15 anos, um dos
destaques do tricolor baiano, o título foi resultado do empenho coletivo e do
amadurecimento do grupo ao longo da competição. “Nós já jogamos há muito tempo
juntos. Um respeita e confia no outro. Crescemos na competição porque jogamos
com amor a camisa. Respeitamos os adversários, mas todos nós entramos em campo
para vencer. Estou muito feliz com o resultado”. No total, 40 times
participaram da Copa, que teve 95 partidas espalhadas em 15 municípios.
O futebol apresentado pelo grupo tricolor correspondeu às
expectativas do presidente do Bahia, Marcelo Sant’ana, que assistiu o jogo.
Para o gestor, a Copa 2 de Julho contribui com os trabalhos que são feitos na
divisão de base dos clubes. “Gostei muito do desempenho dos atletas. Eles
souberam superar os limites. A Copa 2 de Julho proporciona aos jogadores se
desenvolverem e um passo de preparação antes da profissionalização deles muito
importante".
A Copa 2 de Julho, que tem o apoio da Federação Bahiana de
Futebol (FBF) e das prefeituras onde os jogos aconteceram, é considerada uma
grande vitrine para garotos de até 15 anos de idade e potencializa a economia
baiana. “Além do fomento ao esporte, que é muito importante, a competição
proporciona a movimentação financeira de vários segmentos, como hotelaria,
transporte, alimentação. Os ambulantes também ganham a oportunidade de aumentar
as vendas”, enfatizou o secretário do Trabalho, Álvaro Gomes.
O vendedor de salgadinhos, Marcelo Carvalho, foi um dos
vendedores ambulantes que conseguiram aumentar a renda familiar durante o torneio.
“Todo dia de jogo encomendava os salgados e ia para o estádio vender. Era muito
requisitado pelos torcedores. Com isso, meu retorno passou a ser 30% maior do
que nos dias comuns".
Segundo o treinador do Atlético Mineiro, Sérgio De Paula, a
competição, que já é considerada uma das maiores competições de base do País,
ofereceu uma infraestrutura de ponta aos clubes participantes. “Desde a
hospedagem, a alimentação, até a recepção dos baianos, tudo foi de primeiro
mundo. Todos nós nos sentimos em casa, bem recebidos e valorizados”.
Secom - Secretaria de
Comunicação Social - Governo da Bahia