Nesta quinta-feira, conforme anunciamos, dezenas de feirantes
foram a câmara de vereadores para participar da reunião das comissões de
justiça e redação e orçamento e finanças, que iria novamente dar parecer ao
projeto 0001/2015 que cria o fundo municipal da feira livre, enviado pelo
prefeito em regime de urgência. Ao chegarem, foram abordados pela procuradora
jurídica, Doutora Regina Santana, que solicitou para que fosse formado uma
comissão com um componente de cada setor, o que foi prontamente atendido pelos
feirantes. Presentes na sala das comissões, além da advogada, estavam os
vereadores: Vei da Rádio (PTdoB), Jai das Populares (PSDC), Robério Marambaia
(PRB), Ana Rita e Emetério Palma ambos do PCdoB. Representando o governo
Municipal, estavam: O secretário de planejamento, José Antonio Santana
(Reisinho) e o servidor, Fabrício Moreira, representando o secretário de
comercio, Chico Calheira.
A doutora Regina Santana,
tentando convencer os feirantes, argumentou defendendo o projeto, o que causou
um tumultuo, onde na verdade, os comerciantes queriam na verdade era ouvir os
vereadores. Umburanas pediu a palavra e disse que o papel da advogada é dar o
parecer jurídico, quem tem que decidir é o vereador, com isso, o vereador Robério se levantou e saiu da sala, mais, Ana Rita
que é suplente, foi convocada para fazer parte da comissão, completando o numero
mínimo do quorum, visto que o edil Wendel Reis, que também é titular não se fez presente. Vendo que a
“vaca tava indo para o brejo”, o
preparado secretario Reisinho, também tentou argumentar, em nome do
governo, mas, foi interrompido pelos feirantes, que exigiam as presenças do
secretário Chico Calheira, ou do próprio prefeito Ivo Peixoto (PCdoB). Enquanto
isso, dezenas de feirantes aguardavam pelo resultado, do lado externo da
câmara. Em discussão, Junior Umburanas, disse que não aceita que o prefeito
queira administrar através de decreto o que foi apoiado, pelos feirantes. Depois de muitas discussões,
os vereadores Vei da Rádio, Jai das populares e Umburanas, pediram vista ao
projeto pelo prazo de trinta dias, para que a categoria tenha tempo para
discutir a matéria com todos 13 parlamentares e não somente nas comissões. Mesmo contra vontade, a governista, Ana Rita teve que aceitar devido a pressão dos
populares.
Paralelamente, o líder do governo, Emetério Palma, conversava
com alguns feirantes, tentando convence-los a aceitar a situação, chegando a
afirmar: “ A oposição, ta usando da boa fé de vocês, pra fazer politicagem”.
Convenhamos vereador, politicagem é protestar contra a inauguração de uma unidade educacional da importância do Colégio Modelo, hoje CETEP.
Para finalizar, foi lida e assinada a ata, a qual o vereador
Robério, se recusou a assinar. Vale salientar, que o também comunista, Adriano
Costa, estava presente na casa, mas se reservou ao direito de não participar da
reunião.
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