O cenário atual é
consequência da fragilidade das leis vigentes no país, haja vista que mesmo com
a realização de diversas denúncias e provas que o gestor anterior não havia
efetuado o pagamento dos meses citados, nenhuma posição foi tomada, sequer foi
possível bloquear as verbas para viabilizar o pagamento na nova gestão.
Infelizmente não há
fiscalização nas prefeituras, principalmente em ano de eleição, tempo em que é
prática comum os desvios de recursos públicos para promoção de campanha
eleitoral, prejudicando os funcionários que desempenharam suas atividades
dignamente e que veem o tempo se arrastar sem receber o que é de direito.
Ademais, reitere-se que os
professores são funcionários da prefeitura e não estão vinculados ao gestor
Murilo ou Fábio. S e houve desvio
de dinheiro do Sr Murilo não cabe a classe julgá-lo nem inocentá-lo, a lei de
improbidade administrativa e os órgãos competentes servem para isso.
O pleito em discussão é justíssimo, trata-se
do recebimento de meses, dias, horas trabalhados que alteraram
significativamente a vida dos servidores municipais, que se viram impedidos de
cumprir suas obrigações, por pura arbitrariedade. Por outro lado, a classe tem consciência que
os valores são altos e que os recursos da prefeitura não cobririam o pagamento
integral sem afetar o pagamento atual, justamente por isso, foi realizada a
proposta que fosse efetuado o pagamento em DEZ PARCELAS, o que não foi acolhido
pela Prefeitura.
Por fim, é uma verdadeira
afronta ao professor se deparar com incitação de manifestação ao antigo gestor,
em uma mera tentativa de ludibriar os fatos e retirar os holofotes de quem merece,
pois, em pese a má conduta do Sr. Murilo, os débitos pertencem à prefeitura e
cabe ao atual prefeito quitá-lo, reformando a má distribuição dos recursos e
adequando a necessidade dos professores, até porque, estes além de exercer
função essencial na sociedade, representam significativamente nas eleições que
chegarão em 2016.
APLB Sindicato de Nova Ibiá.