Justiça
Federal deu prazo de 72 horas para que o governo esclareça a exoneração do
ex-diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e a nomeação do
substituto, Alexandre Ramagem. A decisão é do juiz Francisco Ribeiro, da 8ª
Vara Federal de Brasília, e atende às ações populares protocoladas contra o ato
de exoneração, entre elas do deputado federal Aliel Machado, (PSB-PR).
O
advogado de Machado na ação, Iggor Gomes Rocha, cita no pedido de ação popular
"que o ato administrativo de exoneração está maculado de ilegalidade:
primeiro porque não foi exoneração a pedido; segundo porque seu nome (do
ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro) constou em ato oficial
sem que tenha ciência de tal conduta."
Após o prazo determinado pelo juiz de manifestação, será
apreciado o pedido liminar de suspensão da nomeação do atual incumbente do
cargo, Alexandre Ramagem, e da demissão de Maurício Valeixo.
Segundo Machado, "estamos em duas frentes: a primeira é
a CPI, que está na fase de coleta de assinaturas; a outra é o pedido na Justiça
Federal para que seja suspensa a demissão do diretor-geral da Polícia
Federal". "Estamos trabalhando em duas vertentes para que a Polícia
Federal tenha autonomia e independência que ela tanto necessita, tão importante
para o País", acrescenta.
Bastidores do Poder
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