No
dia 15 de novembro, comemoramos a instalação da República no Brasil, uma forma
de governo na qual o povo exerce a sua soberania por meio da escolha do chefe
da nação. Este foi um capítulo muito importante na história do Brasil, já que
hoje vivemos em um regime democrático. Vamos relembrar como tudo isso
aconteceu?
Antes de se tornar uma República, o Brasil era um
Império. Em outras palavras, éramos independentes de Portugal, no entanto,
todas as decisões eram tomadas de forma unilateral pelo imperador, D. Pedro II.
A monarquia começou a ficar enfraquecida no fim do século XIX, período em que o
Brasil passava por uma série de mudanças sociais e econômicas.
Com
o fim da escravidão, o Império perdeu o importante apoio dos escravocratas, uma
vez que os republicanos (que eram aqueles que queriam acabar com a monarquia)
compartilhavam os mesmos ideais dos abolicionistas. D.Pedro II também perdeu o
apoio fundamental da Igreja ao interferir em assuntos religiosos. Os militares
estavam descontentes pela atitude do imperador de proibir os mesmos de se
expressarem na imprensa. Por fim, a classe média (jornalistas, médicos,
comerciantes, etc.), que estava em constante crescimento, desejava conquistar
um espaço maior nas decisões políticas. Todos estes fatores foram fundamentais
para o fim das bases de sustentação da monarquia no Brasil.
Em 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca
declarou o fim do período imperial. Naquele mesmo dia se formou um governo
provisório. Assim, o marechal se tornou o primeiro presidente da história do
Brasil. Ciente de que não conseguiria de forma alguma reverter tal situação, D.
Pedro II apenas aceitou a vontade do povo e retornou para Portugal.
Fonte:
SO Histórias
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