O presidente
Jair Bolsonaro voltou a defender que a Reforma Administrativa deve ser a
prioridade do governo no Congresso após a aprovação da reforma previdenciária.
Ele reafirmou que quer mudar as regras de contratação dos novos servidores
públicos, mas garantiu que não vai alterar as garantias de estabilidade dos
atuais funcionários. Como revelou o Estado, o governo estuda ampliar o estágio
probatório para dez anos.
"Conversamos
com o (presidente da Câmara) Rodrigo Maia (DEM-RJ), com o (presidente do
Senado) Davi Alcolumbre (DEM-AP). Acredito que a reforma administrativa seja a
melhor para o momento. Existe proposta já adiantada na Câmara", disse o
presidente a jornalistas.
Bolsonaro também indicou mais uma vez que não pensa em
incluir estados e municípios na reforma em um primeiro momento, mas que após a
promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) quer "mudar essa
forma de relação de prefeituras e estados, que exageram no número de
servidores". "O fim da estabilidade seria para os novos servidores.
Não queremos criar um trauma para os atuais servidores. Grande parte exerce um
trabalho muito bom", reforçou.
Na China, o presidente já havia defendido a reforma
administrativa como prioridade e assegurado que não vai mexer nas regras dos
atuais funcionários.
"A reforma administrativa está bastante avançada.
Não haverá quebra de estabilidade para os atuais servidores, quem entrar a
partir da promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) aí pode não
haver estabilidade", disse na ocasião.
"As pessoas falam tanto dos militares. Um aspirante
começa ganhando em torno de R$ 6,5 mil brutos e ao longo da carreira vai
havendo progressão. O que a equipe está estudando é acabar com indexações nessa
área", declarou. "Ninguém vai desindexar o salário mínimo. Todo ano
ele vai ter no mínimo a inflação", acrescentou.
Bastidores
do Poder
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