A
Receita Federal já identificou sete mil contribuintes que serão fiscalizados
por sonegação no primeiro semestre de 2019. Entre os setores que estão na mira
do Fisco este ano, figuram os de cigarros, bebidas e combustíveis. A previsão
da Receita é recuperar R$ 164,96 bilhões em tributos.
“No caso do cigarro porque
tem tributação alta e [com isso] há incentivo para o produto ilegal. Há evasão
no setor de bebidas açucaradas, principalmente. E no setor de combustíveis, o
biodiesel e o etanol”, disse o subsecretário de Fiscalização, Iágaro Jung
Martins.
A Receita também continuará
a atuar com foco nas operações especiais, como a Lava Jato, Zelotes e Calicute.
Segundo o Fisco, no caso da Lava Jato há cerca de 650 ações fiscais ainda em
curso.
De acordo com a Receita,
desde 2012, quando foram iniciadas as fiscalizações, as atuações relacionadas à
Lava Jato somam R$ 24 bilhões. Desse total, R$ 9,6 bilhões ingressaram nos
cofres públicos ou foram parcelados.
"Há uma tendência de
redução [nos lançamentos de tributos sonegados] porque a operação está se
encerrando do ponto de vista tributário", disse Martins.
A
Receita Federal informou ainda que continuará a fiscalizar 25 mil contribuintes
que aderiram ao programa de repatriação de recursos do exterior.
Por meio do programa,
recursos não declarados eram regularizados com pagamento de 15% de multa e 15%
de imposto devido.
Martins disse que estão
sendo verificados se os contribuintes cumpriram os requisitos previstos no
programa, como a origem lícita dos recursos, não ser político ou parente de
político e não ser servidor público.
Neste ano, já foram
identificadas 263 pessoas que deverão prestar esclarecimentos ao Fisco.
Agencia
Brasil
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